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Bancada rondoniense trata do Plano de Desenvolvimento Regional



A Bancada de Rondônia reuniu-se nesta terça-feira (18) com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão para tratar dos impactos socioeconomicos que serão gerados com construção das Hidrelétricas do Madeira, previstas para iniciarem em meados de abril deste ano.

De acordo com o Coordenador da Bancada de Rondônia, deputado Eduardo Valverde(PT), como o ministro Lobão assumiu a pouco tempo a pasta, era necessário situá-lo das discussões, além de reforçar o pedido de apoio do ministério para as ações conjuntas com o estado, e principalmente com a Prefeitura de Porto Velho, na elaboração e execução de projetos que visem mitigar os efeitos danosos ocasionados pela falta de investimentos em infra-estrutura, que demandam uma obra dessa magnitude.

Segundo Valverde, embora o Governo Federal tenha contemplado o estado no PAC(Programa de Aceleração do Crescimento) na área de saneamento e água tratada, elas isoladamente não são suficientes, visto que  haverá um aumento considerável da população oriunda de todo o Brasil para o andamento do empreendimento.

Conforme o parlamentar, Rondônia já está sofrendo os impactos do inchaço populacional, sobretudo na rede escolar e hospitalar que não estão comportado a demanda. Outra preocupação levantada na ocasião foi em relação a segurança pública, que é fundamental para coibir o aumento da criminalidade. Essas e outras demandas levantadas, serão abordadas no Plano de Desenvolvimento Regional, que a Bancada buscará criar em conjunto com outros ministérios.

"Reconhecemos a importância econômica que gerará a construção do complexo do madeira para nosso estado, mas, não podemos deixar de nos preocupar com os possíveis malefícios que a falta de planejamento socioeconômico pode ocasionar. E esse ônus Rondônia não quer arcar sozinho, pois o benefício das hidrelétricas interessa a todo o País", ressaltou.

Gasoduto Urucu/Porto Velho - O deputado Eduardo Valverde, entregou ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o estudo de viabilidade econômica e socioambiental elaborado pelo segmento empresarial  de Rondônia.

Pelo estudo, conforme Valverde, há mostras claras dos benefícios que gerará para todo o estado de Rondônia a construção do Gasoduto, a  começar pela  redução imediata de 83.266,34 toneladas/anos de dióxio de carbono; 745,53 toneladas/ano de monóxio de enxofre, altamente prejudiciais ao meio ambiente; além da atração de investimento no setor industrial e comercial, a exemplo de fábricas de cerâmicas, padarias, secagem de grãos, que deixam de usar lenha para utilizarem o gás natural.

Fonte: Leila Denise

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