Sexta-feira, 11 de novembro de 2016 - 19h27
A exemplo do que aconteceu em todo o pais, os bancários de Rondônia
também participaram do Dia Nacional de Greve e Paralisações, convocado
pelas centrais sindicais e que aconteceu na manhã desta sexta-feira,
11 de novembro. Os principais motes dos protestos e paralisações são
a rejeição à PEC 241 (agora PEC 55 no Senado) que congelará por 20
anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população,
especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação
(pública e gratuita), à reforma da Previdência e a uma reforma
trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe
trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30.
Em Rondônia o manifesto começou com concentração na frente da Praça
Madeira-Mamoré e seguiu em passeata pelas ruas do Centro de Porto
Velho, continuou pela avenida Farqhuar até ser concluído em frente ao
CPA (Centro Político Administrativo), onde estão localizadas todas as
secretarias do Governo Estadual.
Além do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de
Rondônia (SEEB-RO), participaram desta grande manifestação dirigentes
e representados de inúmeros sindicatos, de centrais sindicais,
estudantes de escolas públicas e Secundaristas.
O presidente do SEEB-RO, José Pinheiro, disse, em seu discurso, que os
bancários não poderiam ficar de fora deste importante momento de luta
de toda a classe trabalhadora, que reivindica a imediata extinção de
todos os projetos e iniciativas do Governo Federal, do Legislativo e
do Judiciário que causam - ou vão causar - perdas para todos os
trabalhadores e a sociedade em geral.
"Nós bancários não vamos nos curvar diante desta tentativa de ataque
aos nossos direitos e aos direitos de toda a classe trabalhadora.
Sabemos que o sistema financeiro é um dos maiores patrocinadores desta
onda de projetos que só vem para retirar as conquistas dos
trabalhadores, causando o medo e a incerteza de todos com essa ameaça
de congelamento de investimentos sociais e também dessa famigerada
terceirização sem limites que poderá nos levar para o tempo das
cavernas e da escravidão", disparou Pinheiro.
FONTE: RONDINELI GONZALEZ
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