Quarta-feira, 30 de maio de 2018 - 20h43
OS BANDIDOS INFILTRADOS NA GREVE CONSEGUIRAM
O QUE QUERIAM: MATARAM UM INOCENTE
Não foi por falta de aviso! Baderneiros e canalhas estavam escamoteados no movimento paredista dos caminhões, interessados em tudo, menos em apoiar a sofrida categoria. Depois que os caminhoneiros decentes, aqueles lutadores, que se sacrificaram para conquistar importantes reivindicações junto ao Governo, começaram a voltar ao trabalho, depois da longa paralisação, restaram os bagunceiros, os vagabundos, os covardes, que em grupo começaram a atacar inclusive jornalistas, como o fizeram em Vilhena, com membros da equipe da TV Globo, como ainda assassinaram um motorista com uma pedrada, na mesma cidade. O profissional morto, um homem idoso, que dava duro para seu sustento e da sua família, perdeu a vida de forma covarde, porque queria trabalhar e os canalhas não permitiram. Desde domingo, quando o governo anunciou que atenderia praticamente todas as reivindicações dos grevistas, o movimento começou a decair, porque os verdadeiros profissionais estavam satisfeitos com as conquistas. Mas não os vagabundos, os interesseiros, os irresponsáveis, que se imiscuíram entre gente séria, para tentarem o caos, que é só o que eles sabem fazer. No domingo e durante toda a segunda-feira, em todo o país, já se sabia que caminhoneiros que queriam voltar ao trabalho eram ameaçados e impedidos por bandidos, que se misturaram ao movimento. A morte de um ancião, José Batistella, de Jaru, que mesmo com 70 anos não deixava de trabalhar, ocorrida em Vilhena, deixou claras as intenções dos que estavam por trás da violência que se desenhava.
O movimento dos caminhoneiros foi vitorioso. A categoria, formada em sua grande maioria por gente decente, lutadora, responsável, paralisou o país, mostrando sua força e sua importância para a Nação. As negociações avançaram e, pouco tempo depois, se sabia que havia grupos infiltrados, querendo guerra, violência e sangue. Era e é uma minoria, mas lá estava essa gente, tentando criminalizar o movimento. Nos últimos dias, contudo, foram os bandidos que começaram a tomar as decisões, não só ameaçando quem queria voltar ao trabalho, como também prontos para enfrentar as forças de segurança, querendo criar factoides que pudesse levar a opinião pública a aceitar seus atos tenebrosos. Em varias partes do país, as Forças Armadas, a Polícia Rodoviária e as Polícias Militares conseguiram controlar a situação. Mas todos chegaram tarde em Vilhena, quando o velho motorista, com uma vida inteira dedicada às estradas, morreu de forma covarde. Foi uma pedra que o matou. A mesma pedra que, certamente, pôs fim a essas ações desses marginais, que nunca se preocuparam com os caminhoneiros e com seu país, mas apenas consigo mesmos. Que esses assassinos apodreçam na cadeia, quando forem pegos! E que o Brasil volte à normalidade, o mais rápido possível, sem perder mais vidas inocentes.
TRÊS HORAS DE DISCURSOS
Há que ter paciência e tempo para perder! Quando os políticos se encontram em algum evento, a série de discursos parece não ter fim. Na inauguração da Rondônia Rural Show, certamente foi quebrado um recorde no número de pronunciamentos, ao ponto de o primeiro orador falar por volta das 9h10 e a série interminável chegar para além do meio dia. Ou seja, perto de três horas de falação. Tem coisa pior? Claro que tem. Cada um dos oradores perde pelo menos um terço do seu tempo saudando uma a uma todas as autoridades presentes. Essa ladainha se repetiu, como aliás, sempre ocorre nessas ocasiões, com todos os que usaram da palavra. Como não havia um grande público na abertura da feira, a verdade é que os oradores falavam mais uns para os outros do que para uma grande plateia. O embaixador da Alemanha até que tentou descontrair o ambiente, começando sua fala e dizendo que não iria falar de futebol, numa criativa piada dos inesquecíveis 7x1 do Mineirão. Nem isso ajudou. Três horas de discursos intermináveis com repetição dos nomes de praticamente todos os presentes, em cada pronunciamento, é uma falta de sensibilidade e até de educação. Está na hora das autoridades e dos nossos políticos reverem essa situação.
GREVE IDEOLÓGICA E CONTRA O PAÍS
Ideológica, sem reivindicações claras, oportunista, antiBrasil. Todos esses adjetivos podem ser utilizados para definir a greve dos petroleiros, decretada de forma espúria, sem qualquer necessidade, apenas aproveitando a crise que vive o país, para tentar ampliar o caos que, infelizmente, tem muita gente que quer que chegue logo. Já que não conseguiram escapar das mãos da Justiça, por suas lideranças putrefatas, envolvidas até o pescoço em roubalheiras sem fim, quem sabe agora, no caos, eles não consigam alguma coisa? A greve decretada é tão esdrúxula que não tem apoio de qualquer setor da sociedade. Nem da Justiça, que já a considerou ilegal e impõe multas milionárias aos sindicatos do setor, caso ela seja mantida. A mídia esquerdista comemora a paralisação, saudando o evento como se ele fosse uma espécie de pá de cal no governo de Michel Temer, que, queiramos ou não, está lá pela legitimidade democrática, já que foi eleito junto com Dilma Rousseff e assumiu o poder quando ela foi defenestrada, por incompetência, burrice e malfeitos. A verdade é que esses oportunistas querem é incendiar o país, para que eles possam sobreviver das migalhas que ficarem e impor suas vontades, mesmo que elas estejam totalmente na contramão da Nação brasileira. Não tem como colocar uma media dúzia desses idiotas descerebrados na cadeia?
ZEQUINHA CAI NA FICHA LIMPA
Decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia, nesta quarta, tira da eleição, por causa da Lei da Ficha Limpa, um dos nomes mais quentes do MDB para a disputa de uma cadeira à Assembleia Legislativa. O atual vereador Zequinha Araújo, sempre campeão de votos nas eleições em Porto Velho, foi condenado por ter pago, com dinheiro da Câmara, em mandato anterior, um servidor que trabalhou unicamente na sua Associação Beneficente e não cumpriu horário e nem exerceu qualquer função para a qual foi pago pelo erário. O relator do processo, desembargador Gilberto Barbosa, escreveu em sua decisão: “é a famosa vitrine eleitoreira, em que se serve de servidores e de dinheiro público, para fazer esse papel eleitoreiro e danoso contra a sociedade”! Seu voto foi seguido pelos demais membros da 1ª Câmara Especial do TJ. Cabe recursos contra a sentença que o condenou a dois anos de prisão, com a pena substituída por outras medidas não restritivas de liberdade. Mas não há mais, se a Ficha Limpa for cumprida, qualquer chance para ele que consiga registrar sua candidatura junto à Justiça Eleitoral, para disputar o pleito de outubro.
OPOSIÇÃO DE MOVIMENTO NA CÂMARA
Desde 2014, as autoridades policiais e os órgãos de fiscalização investigavam malfeitos dentro da Secretaria de Educação de Porto Velho, a Semed, depois de denúncias recebidas de que teria havido fraude em licitações. Dois anos depois, quando a administração já é outra, é que houve a Operação Ciranda, prendendo o secretário atual e vários dos seus assessores. Certamente as questões serão aprofundadas e, sem dúvida, todos os envolvidos acabarão tendo que prestar contas com a Justiça. Durante todo o período em que os contratos de transporte escolar fluvial estavam sob suspeita, não houve qualquer informação sobre o assunto e, muito menos, qualquer ação da antiga Câmara de Vereadores da Capital, que manteve sempre um silêncio sepulcral. Agora, parte dos edis da nova legislatura, da oposição, começaram a se mexer, pedindo informações à Polícia Federal, para que possam ter subsídios e acompanhar o caso. A criação de uma CPI, anunciada por alguns veículos de comunicação, não pode ser descartada, mas até agora, essa possibilidade ainda não foi oficialmente aventada.
SINDICATOS FANTASMAS
A Operação Registro Espúrio, realizada ontem pela PF, MPF e Procuradoria Geral da União, em gabinetes de deputados, em Brasília, escancara a sacanagem de registros de entidades sindicais altamente suspeitas. Só para de ter ideia, num dos casos investigados, servidores púbicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares (entre eles o famoso Paulinho da Força Sindical) são suspeitos de terem recebido algo em torno de 4 milhões de reais para conseguir a autorização de funcionamento de um sindicato. As falcatruas no setor, que impuseram ao pais uma estrutura de República Sindicalista durante vários anos, começam agora a vir a público, inclusive com a invasão de gabinetes de parlamentares, autorizadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo. Há denúncias graves de cometimento de vários crimes, envolvendo muitos parlamentares poderosos, que em parceria com centrais sindicais, enchem os bolsos de dinheiro com a criação de sindicatos falsos, que de representatividade não têm absolutamente nada. Realmente, o país está sendo passado a limpo. Pena que, em qualquer ponta do tapete que se levante, apareça uma nova podridão!
HERMÍNIO E O CASO BERON
Não avisaram aos técnicos do Ministério da Fazenda, que participaram de uma audiência sobre a dívida do Beron, quem era o deputado Hermínio Coelho. Foi quando um dos representantes do Tesouro Nacional, Denis do Prado Netto, disse, no encontro convocado pelo deputado federal Luiz Cláudio da Agricultura, para discutir o assunto, que a negociação recente feita pelo Governo rondoniense, para esticar o prazo de pagamento da dívida, havia sido um bom negócio para Rondônia. Hermínio, convidado para o encontro, bateu abaixo da linha da cintura, ao comentar a fala do representante da União: “Meu amigo, como é que você fala que é bom pra Rondônia? Já pagamos 3 bilhões de reais. Até 2048, vamos pagar mais 7 bilhões. E aí você vem me dizer que isso é bom pra Rondônia? Pelo amor de Deus. Como é que você fala uma desgraceira dessas?” Em outras intervenções, o deputado estadual do PC do B também foi agressivo na sua linguagem, como é da sua natureza. A renegociação da dívida foi feita pelo então governador Confúcio Moura. Os que são contra (Luiz Cláudio é um dos principais aliados de Ivo Cassol, que tem criticado duramente o acordo, no Senado), consideram que a dívida não existe mais e que Rondônia não deve renegociar algo que já pagou há muito tempo. Já os representantes do governo anterior, que participaram das negociações, defendem que ela foi extremamente positiva ao Estado. Quem terá razão?
PERGUNTINHA
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