Terça-feira, 9 de dezembro de 2008 - 17h43
Ivalda Marrocos e Liliane Oliveira
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Leite vai ouvir na próxima terça-feira, dia 16, a partir das 9h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, os representantes do setor de laticínios. A decisão foi tomada na reunião de hoje da CPI pelos deputados Jesualdo Pires (PSB) - presidente, Valter Araújo (PTB) - relator, Luiz Cláudio (PTN) e Tiziu Jidalias (PMDB) - membros, no Plenarinho da Assembléia Legislativa. Na mesma data, em seguida, os parlamentares vão se reunir com representantes da Câmara Setorial do Leite órgão da Secretaria de Estado da Agricultura.
Na reunião de hoje (09) pela manhã no Plenarinho, os parlamentares assistiram ao documentário "Conseleite do Paraná". O vídeo foi trazido pelos deputados que foram ao estado do Paraná na semana passada e que fizeram visita técnica ao Conselho Estadual do Leite (Conseleite) daquele estado e à Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O documentário é sobre a implantação e o funcionamento do Conselho do Leite e mostra depoimentos de diretores, técnicos (professores da UFPR), proprietários e gerentes laticínios, além de produtores do setor leiteiro, mostrando a eficácia do Conselho como instrumento regulador dos preços do produto naquele estado.
De acordo com o deputado Jesualdo Pires, a viagem a Curitiba deixou os parlamentares rondonienses otimistas. "A CPI do Leite do Paraná foi o embrião para a formação do Conseleite em 2001. O principal convênio do Conselho é com a Universidade Federal do Paraná, que recolhe, armazena e avalia o custo mínimo de produção. O Conseleite realiza então, uma planilha mensal definindo o preço mínimo do leite. No Paraná existem cerca de 330 laticínios, sendo que 90% deles pagam o preço veiculado pelo Conseleite, ou até acima. Há um clima de muita harmonia entre laticínios e produtores", ressaltou o presidente. As 22 empresas que participam do Conseleite representam 80% da produção do Paraná.
Jesualdo Pires explicou ainda que a estrutura da entidade é bastante enxuta, com custo de manutenção de cerca de R$ 14 mil mensais. "Em Rondônia temos condições de bancar este custo. Saímos bastante satisfeitos das visitas que fizemos", salientou. O presidente da CPI citou ainda que a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) tem um prédio próprio de oito andares. No ano passado, a organização realizou treinamento para, aproximadamente, 70 mil associados. "Isso demonstra o quanto o cooperativismo e o associativismo são fortes no estado. Este é o caminho para que haja desenvolvimento econômico em Rondônia. Lá os produtores e laticínios se respeitam, sentam juntos para discutirem. Há um clima de muita harmonia", disse.
Jesualdo Pires destacou também que ao contrário do Paraná, em Rondônia não se comercializa mais o leite pasteurizado embalado em saquinho e tem melhor qualidade. "Parece que aqui foi imposta, não sei se pela realidade do mercado, a comercialização ao consumidor do leite tipo "longa vida" - que é 40% mais caro, por causa de sua embalagem. Não temos mais a opção do leite em saquinho", destacou.
O deputado Luiz Cláudio justificou sua ausência na visita técnica feita pela Comissão ao Paraná, em função da relatoria do Orçamento Estadual de 2009. Para o parlamentar, "é importante que Rondônia também crie o seu Conselho, até porque já existe o Fundo de arrecadação do Pro Leite, que capta cerca de R$ 300 mil/mês e não haverá dificuldade. A indústria tem avançado no estado para levar seus produtos para fora. Devemos incentivar a criação do Conseleite não só aqui, como em São Paulo. Em função da quantidade de produtos que exportamos para lá, o estado para se ter um mercado regulador, senão perderemos para o Paraná". Luiz Cláudio acredita que a idéia do Conselho fortalece a cadeia produtiva do leite em Rondônia. "A CPI está caminhando para uma conclusão muito positiva", finalizou.
O deputado Tiziu Jidalias acredita que a CPI está atingindo o objetivo de fiscalizar a atuação dos componentes do setor e que poderá ao seu final realizar as sugestões que resultem em significativa melhora que a área produtiva leiteira necessita em Rondônia para atender aos produtores, laticínios, comerciantes e consumidores de leite.
Fonte: Decom
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