Terça-feira, 29 de abril de 2014 - 12h33
Com o objetivo de discutir a reconstrução de Rondônia e Acre com a implantação de uma política pública unificada e de longo prazo, com o apoio dos setores produtivos, órgãos governamentais, lideranças políticas, instituições e sociedade civil organizada, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia- Fecomércio Rondônia, como a legítima representante do maior segmento econômico do Estado, reuniu numa Mesa Redonda denominada “Reconstrução de Rondônia-Pós Cheia”, no Aquarius Selva Hotel, mais de sessenta entidades aos quais foram entregues cópia de uma proposta de medidas, que foram discutidas e ampliadas, para mitigar os impactos da cheia e prevenir repetições futuras. A reunião contou com ampla participação da sociedade com a demonstração de preocupação e solidariedade em relação às cheias que atingiram os estados de Rondônia e Acre com reflexos desastrosos para a economia regional, que, num levantamento preliminar, foram estimados em mais de R$ 4 bilhões, com impactos sobre a logística de transportes, comunicação, comércio, agricultura, saúde e alterando a normalidade da vida de muitas cidades, bairros e distritos por muito tempo ainda.
Depois da execução do Hino de Rondônia na abertura dos trabalhos e da exibição de um vídeo sobre os impactos da cheia, o presidente da Fecomércio Rondônia, Raniery Araujo Coelho, fez questão de deixar bem claro, como filho da terra, que não se tratava de responsabilizar ninguém, mas, para juntos procurar um rumo e ajudar governo e as prefeituras com as classes que produzem para dimensionar os problemas, os prejuízos e as medidas a serem tomadas. E, em seguida, passou a palavra para o superintendente da Fecomércio, Rubens Nascimento, que apresentou a proposta do setor produtivo que, conforme disse, foi um trabalho da diretoria e dos sindicatos associados, mas, eram sujeitos, é claro, à discussão e ao aprimoramento e também as adições que os presentes desejassem fazer. O documento era uma contribuição para mitigar os problemas e deveria ser discutido para que se fizesse um planejamento e um acompanhamento das ações a serem tomadas. Entre os muitos assuntos que foram discutidos o principal foi, sem dúvida, a questão da prevenção com discursos do prefeito de Rolim de Moura, César Cassol, do superintendente da Soph, José Ribamar da Cruz Oliveira, e do superintendente do Patrimônio da União em Rondônia, Antônio Roberto dos Santos Ferreira, alertando sobre a necessidade das obras de contenção. O prefeito César Cassol fez questão também de acentuar, como pessoa do setor de energia, que “As usinas do Madeira não tem culpa? Tem sim. Que as águas vão para baixo quando deviam ir para cima. Elas devem ser responsabilizadas sim”. Os prefeitos de Guajará-Mirim, Dúlcio da Silva Mendes, e de Nova Mamoré, Laerte Queiroz, saudaram a iniciativa e contaram de suas dificuldades e do isolamento de seus municípios ambos ressaltando a necessidade de consolidar a alternativa da Estrada Parque. O secretário estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, George Braga, insistiu na necessidade de se consolidar as ações para que os esforços não fossem perdidos com números e solicitações diferentes no nível federal, bem como anunciou que o estado de calamidade esperava apenas a assinatura do ministro da Integração, o que é essencial para a obtenção de recursos emergenciais para o estado e para os municípios. Os bancos oficiais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia) também estiveram presentes e discorreram sobre as ações já realizadas embora tivessem salientado que recursos emergenciais somente poderiam ser acessados com o reconhecimento do estado de calamidade. O Banco do Brasil foi o único a apresentar uma proposta por escrito e afirmar que já disponibilizou R$ 10 milhões em linha de microcrédito para o fomento de atividades empreendedoras com taxas de 0,40% a.m. e prazo de até 18 meses para pagar, bem como promoveu o acesso a linha de crédito BNDES PER, com teto de financiamento de R$ 1 milhão, com prazo de até 120 meses. O presidente da Acrecid, o Banco do Povo, Manoel Serra afirmou que sua instituição realizou mais de 200 financiamentos nas áreas atingidas de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. A assessora Lourdes Maria da deputada Marinha Raupp, que não pode comparecer por estar em audiência no Ministério das Cidades, disse que a deputada juntou as bancadas de Rondônia e Acre para fazer uma ação conjunta e que dentro do Ministério da Integração já foi feito um trabalho árduo para reconhecer o Ministério da Integração há uma série de pedidos em andamento depois de decretado o estado de calamidade que devem se estender ainda por muito tempo, pretende discutir e propor medidas para, além de mitigar os efeitos dos impactos negativos, propor ações que sejam preventivas da repetição do problema. Neste sentido, realiza com a participação, como convidados, do Governo do Estado do Acre e a do Acre, parlamentares e prefeitos, bem como 31(trinta e uma) entidades governamentais e da sociedade organizada,
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