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Deputado diz que denúncias não comprovam guerrilha em RO



O deputado Ivan Valente (Psol-SP) afirmou que não há indícios suficientes para caracterizar a Liga dos Camponeses Pobres como grupo guerrilheiro. Ele disse que os elementos apresentados pelas autoridades estaduais de segurança em Rondônia (como livros de Mao Tsé-tung ou Lênin) não têm valor jurídico. O deputado lembrou que esses livros são estudados nas universidades brasileiras e que a sua existência (assim como "meia dúzia" de armas apreendidas) não serve para comprovar a atuação de uma guerrilha. "Não se pode confundir guerrilha com criminalização de movimentos sociais", alertou.

O deputado participa de audiência pública da Comissão de Agricultura que discute denúncias publicadas pela revista IstoÉ de que existem áreas em Rondônia sob o domínio armado da Liga dos Camponeses Pobres.

Ivan Valente lembrou que a Polícia Federal e a Polícia Militar de Rondônia têm posições diferentes sobre o assunto e que é preciso haver mais discussão sobre o tema, não apenas sob o ângulo dos proprietários de terra. Para isso, ele anunciou que a Comissão de Direitos Humanos também poderá promover uma audiência pública para discutir a atuação da Liga dos Camponeses Pobres.

Dep. ANSELMO : Acusações contra liga camponesa são fantasia

O deputado Anselmo (PT-RO) afirmou que o Ministério da Justiça tem de se pautar em fatos e que, até agora, não há fatos que comprovem a atuação da Liga dos Camponeses Pobres como grupo guerrilheiro. Segundo o deputado, os fatos denunciados pelas autoridades de segurança pública de seu estado contra a liga são "pura fantasia". Anselmo disse que a liga é formada por um pequeno grupo de pessoas e que, se a polícia do estado quisesse, poderia localizá-las em horas.

O deputado disse que as acusações contra a entidade resultam da luta pela terra entre o latifúndio e os sem-terra. Segundo ele, se há parlamentares que hoje se queixam de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem alguém favorável aos sem-terra, é porque antes o Incra era favorável ao latifúndio.

As declarações foram feitas na audiência pública da Comissão de Agricultura que discute denúncias publicadas pela revista IstoÉ de que existem áreas em Rondônia sob o domínio armado da Liga dos Camponeses Pobres. A audiência ocorre no plenário 3.


Fonte: Agência Câmara

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