Terça-feira, 6 de setembro de 2022 - 11h39
Conclusão
do Hospital Regional de Guajará-Mirim no primeiro semestre de governo,
descentralização e regionalização da saúde, mutirões e ‘madrugões’ para zerar
as filas de mais de mais de 60 mil atendimentos especializados e mais de sete
mil cirurgias eletivas, descentralização da segurança pública e reorganização
das polícias, criação de creches noturnas para que mães possam estudar. Essas,
entre outras medidas de impacto, fazem parte dos “atos de coragem de gestão”
que o candidato ao governo Léo Moraes (Podemos) disse que vai implantar a
partir dos primeiros dias de seu governo.
Em
sabatina feita pelos apresentadores Domingues Junior e Léo Ladeia, da R4edeTV
em Porto Velho, Léo Moraes detalhou pontos de seu governo e com muita argúcia
demonstrou profundo conhecimento do Estado, de suas necessidades e sobretudo,
sensibilidade aos problemas sociais.
O
candidato esmiuçou com mais profundidade o tema que para ele é o mais sensível
de todas: a atual situação deplorável da saúde. E, paradoxalmente, o caos não
se instalou por falta de recursos. Segundo Léo Moraes os cofres estão
abarrotados. “Falta competência e gestão”.
Rocha
empacada
Léo
Moraes informou que o governo dispõe de mais de um bilhão de reais, “mas não
tem efetividade. Considero um governo inapto e inepto. Imagina um bilhão de
reais na conta e não termos um novo hospital, não temos descentralização. Hoje
o tratamento mais usado no estado é a ambulanciaterapia. Um estado rico, próspero
e não oferece o mínimo de atendimento. São mais de sete mil pessoas aguardando
na fila das cirurgias eletivas, 60 mil aguardam atendimentos em especialidades,
nos hospitais e unidades de saúde faltam remédios, e não é por falta de
recursos. O governo federal enviou mais de R$ 1,2 bilhão, fora R$ 1,4 bi do
orçamento, fora os R$ 250 milhões do Fundo Heuro (Hospital de Urgência e
Emergencia), fora R$ 50 milhões da bancada federal. Não pode querer se
vitimizar diante da cruel realidade. A grande inauguração que tivemos na saúde
foi a da pedra fundmental, que não atende, não faz cirurgia, fica ali,
paradinha. È mais uma rocha empacada”, criticou num trocadilho com o sobrenome
do governador.
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