Sexta-feira, 23 de março de 2018 - 12h29
O Sebrae Nacional elaborou um relatório especial sobre os negócios promissores em 2018. As referências foram baseadas na visão das principais autoridades no tema: o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central do Brasil (Bacen). As características para análise levam a premissas nas quais a economia deve registrar apenas uma ligeira expansão em 2017 (+1%) e taxas um pouco melhores nos anos seguintes, entre 2,5% e 2,8% ao ano. As taxas de crescimento do país devem ainda ficar abaixo da média mundial. A dificuldade de corrigir desequilíbrios do setor público e o adiamento de reformas necessárias para uma retomada do crescimento são responsáveis pelo tímido desempenho. As oportunidades de negócio no mercado interno, em 2018, tendem a ser um pouco melhores do que no período dos últimos três anos, embora mais limitadas que as taxas de crescimento mais expressivas registradas antes da crise econômica.
O relatório do Sebrae apresenta uma análise dos mercados no exterior com maior chance de expansão, por meio da identificação das economias com maior expectativa de crescimento econômico. A média anual para a taxa de crescimento da economia global em 2018 é de 3,7%, a América Latina e a região do Euro apresentam índice de 1,9% se o Brasil confirmar projeção entre 2,5% e 2,8% ao ano. Não deixa de ser animador, mas seria melhor se estivéssemos no patamar dos países emergentes da Ásia, que aparecem na previsão de desenvolvimento em 6,5%.
O Brasil está com uma perspectiva de forte processo de formalização de negócios, dando sequência ao que vem ocorrendo na economia brasileira nos últimos anos. O Sebrae reserva uma atenção em capacitar esses novos empresários, principalmente os microempreendedores individuais (MEIs), para que não se tornem inadimplentes quanto à tributação no imposto Simples.
O relatório analisou algumas das principais variáveis que tendem a influenciar os pequenos negócios em 2018. Conforme descrito no capítulo 5 da publicação: “Com a queda dos níveis de inflação no último ano, o rendimento médio dos trabalhadores passou a se recuperar em termos reais. Por exemplo, na comparação da média de setembro, outubro e novembro de 2017 com mesmo período de 2016, o rendimento médio apresentou aumento real de 2,8%. A manutenção da inflação em níveis baixos ao longo de 2018 tende a favorecer a paulatina recuperação de consumo das famílias. Estudos indicam que em 2018 é possível que o número de novas ocupações seja destaque no mercado de trabalho, crescendo a uma taxa superior à do rendimento médio real dos trabalhadores”.
Depois de analisar o relatório, os analistas do Sebrae/RO esperam pela possibilidade de que nossos números sejam promissores baseados na safra agrícola de 2017/18 e no comportamento do mercado.
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