Sexta-feira, 26 de agosto de 2016 - 00h05
Com cerca de 150 representantes dos Conselhos Estaduais de Assistência Social de Tocantins, Amapá, Roraima, Pará, Acre, Amazonas e Rondônia, começou na manhã da última quinta-feira (25) a Reunião Regional do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho. O evento que acontece até esta sexta-feira (26) tem por objetivo fortalecer as ações e o papel do controle social realizado pelos diversos conselhos.
Na abertura do encontro, o vice-governador Daniel Pereira disse que o Brasil tem uma situação social extremamente complexa, e que a existência de uma visão de corporação, com todos achando que sabem das coisas, cada um na sua área, como se fosse dono da verdade, não ajuda.
“Nosso Paulo Freire ensinou que ninguém é dono do conhecimento, cada um sabe um pouquinho. Precisamos juntar todo mundo para construir um todo”, disse Daniel, propondo aos conselheiros e profissionais da assistência social para trabalharem e construírem um modelo que consiga “interagir a assistência social com a educação, saúde, a segurança pública e setor produtivo”.
“Ninguém é dono do saber, todos temos responsabilidades, e elas devem ser compartilhadas e somadas aos esforços dos outros. Com isso, daremos um grande passo para mudar o País, que precisa evoluir muito”, acrescentou o vice-governador, dizendo que acredita em dias melhores, mas eles só virão se “você fizer bem feito o que está fazendo no presente momento”.
Os organizadores do evento apresentaram um vídeo com mensagem de saudação do governador Confucio Moura aos participantes.
A secretária de Estado da Assistência Social, Hérika Fontenele, disse que a política de assistência social trabalha com a garantia de direitos do idoso, das pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, da mulher, entre outras. “Ela perpassa todas as politicas. Então é necessário que o gestor fortaleça a nossa coordenação estadual de assistência social para trabalhar o Sistema Único de Assistência Social (Suas), que é onde estão os princípios e dá a direção para fazer o trabalho de fortalecimento das políticas. E quando se tem política fortalecida, respaldada e legitimada pelo controle social, o gestor só tende a ganhar e o estado também”.
Ela acrescentou que como conselheira e profissional da assistência tem obrigação como gestora estadual fortalecer os conselhos. “Eles são o grande alicerce da gestão, tanto a estadual, municipal, quanto a federal”, disse a secretária Herika, para quem o encontro regional significa, ainda, um momento de troca, acolhida, escuta e fortalecimento, “e quem ganha é a política nacional de assistência social”.
Para a vice-presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, Carmem Fogaça, o encontro é uma oportunidade de troca de experiências muito importante. “Esse corpo a corpo entre os estados fortalece o aprendizado e a politica nacional de assistência social. Desejamos que as experiências possam ser replicadas junto aos municípios de vocês”, disse.
Com uma delegação de 12 representantes, o Acre participa com dez conselheiros da sociedade civil e governamental, e ainda dois representantes do município de Rio Branco. “Este é um momento importante para os conselheiros. A gente sabe que o País atravessa uma crise, e algumas situações que ocorrem no eixo da assistência social preocupam. Entendemos que os avanços sociais não podem retroagir”, avalia o vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social do Acre, Carlos Antonio Pereira da Silva.
PROGRAMAÇÃO
Após a abertura, as conselheiras nacionais Rosângela Santos e Laís Mendonça apresentaram uma avaliação de diagnósticos realizados na região Norte com base no censo do Suas, seguida de um debate. A tarde desta quinta-feira será dedicada à exposição de Carmem Fogaça sobre as diretrizes do plano decenal 2016/2026 para a construção de planos de trabalho dos conselhos de assistência social, com a realização de um debate sobre os planos logo a seguir.
Fonte
Texto: Mara Paraguassu
Fotos: Leandro Morais
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