Crianças como “mula”
O tráfico usou, pelo menos, 35 crianças, neste ano, acompanhadas das mães, para introduzir drogas e telefones celulares nas três penitenciárias de Mirandópolis - duas de regime fechado e uma de semi-aberto - no oeste do Estado de São Paulo.
Os números foram divulgados pelo Conselho Tutelar da cidade. O reflexo está nas cadeias públicas femininas da região, todas superlotadas por conta das prisões das mulheres. Segundo a Polícia Civil, 99% das presas foram flagradas tentando entrar com entorpecentes nos presídios.
- Mas... será que só acontece no estado mais desenvolvido do país?
País sem lei
O conselheiro tutelar Antonio Franquini Collaviti, de 45 anos, disse que 20 crianças foram usadas para transportar telefones celulares e 15 para levar drogas. Collaviti afirmou, ainda, que as mães usam desde recém-nascidos a menores de até 12 anos.
- Mas, isso não está no Estatuto da Criança!!
Mãe_ zona, hein...!
De acordo com Collaviti, a cada visita, as mães mudam a estratégia para tentar burlar os detectores de metais e aparelhos de raios-X nos presídios. Algumas fazem falsos curativos nas crianças. Sob o esparadrapo colam o celular e acessórios do telefone, como chips e baterias, ou porções de droga.
- As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Vale a pena ser traficante, sim!
Viagens, mordomias, conforto, aviões de luxo, e segurança máxima – tudo de graça.
TUDO PARA A TRANQUILIDADE DE
SUA MAJESTADE DOM FERNANDINHO
Tudo é necessário para que Beira-Mar
possa “trabalhar” tranqüilo no aposento carcerário
Em uma operação sigilosa (?) que durou mais de nove horas, Luiz Fernando da Costa, o (empresário do tráfico) Fernandinho Beira-Mar, foi transferido da carceragem da Polícia Federal de Alagoas, em Maceió, para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, em São Paulo.
O avião que transportou Beira-Mar pousou no aeroporto de Presidente Prudente, distante 20 quilômetros de Presidente Bernardes, por volta de 0h55 desta segunda-feira. De lá, ele foi levado de helicóptero para o presídio. (Esta é a segunda vez que Beira-Mar ficará no presídio paulista).
O SUS é u´a mãe
Todos somos testemunhas da qualidade
(e facilidade) para se tratar pelo SUS.
No final da manhã de domingo, Beira-Mar havia deixado a carceragem da PF em Maceió para uma consulta dentária. Retornou para a carceragem e, por volta das 3h05, seguiu de helicóptero para o aeroporto, onde embarcou num Cessna da Polícia Federal.
A aeronave fez um pouso em Brasília, onde ficou durante 30 minutos, no hangar da Polícia Federal, para reabastecer – e para o lanche do ilustre passageiro - e às 22h05, partiu para o interior de São Paulo.
Só na boa...
Beira-Mar ficou 39 dias na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana,
- porque a cadeia não lhe oferecia o conforto merecido.
Transferências
Ligado ao Comando Vermelho, Beira-Mar foi transferido de Bangu 1 para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, após a onda de violência que atingiu o Rio, no final de fevereiro.
- E, o reizinho não podia correr qualquer risco.
A passeio
Depois de quase um mês em São Paulo, FB-M foi levado para Alagoas, com prazo máximo de 40 dias de permanência. A idéia do governo era federalizar um presídio no Piauí, para transferi-lo. A federalização, porém, não ocorreu.
A fatura
A permanência de Beira-Mar em Alagoas causou um custo adicional aos cofres da Polícia Federal de mais de R$ 400 mil - o equivalente a 1.666 salários mínimos.
Os recursos liberados pelo Ministério da Justiça(?) são utilizados na mobilização de um efetivo de cerca de 140 agentes e delegados da Polícia Federal (pagamento de diárias, adicional noturno, hospedagem, alimentação e deslocamentos diários), custos com a manutenção de duas aeronaves (um helicóptero e um bimotor), compra de equipamentos de segurança, pagamento de combustíveis e outros gastos operacionais.
Perguntinha indiscreta
(para não dizer “idiota/ingênua”:
- Será que eu – pobre escrita – estou ajudando a pagar tão merecida conta (proteção e mordomia)?
P.S.:
Ah! Antes deste périplo, o reizinho fez outras trocentas viagens semelhantes. Sempre às nossas custas.
Fonte: antonio roque ferreira