Terça-feira, 18 de março de 2008 - 13h42
E defende regulamentação do orçamento do SUS como receita para melhorar a saúde
A consciência política da classe médica nunca esteve tanto em alta. A adesão dos profissionais de todas as regiões do país às campanhas contra o vínculo precário do emprego para o profissional médico, a reivindicação de melhores condições materiais e de recursos humanos para as unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e as críticas às distorções do Sistema de Atenção Básica à Saúde, que se sustenta no Programa Saúde da Família, se transformaram nos principais apelos nas reuniões, palestras, simpósios, encontros e assembléias da classe.
De acordo com o diretor-tesoureiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), médico José Hiran Gallo, essa consciência é responsável também por mudanças de atitudes entre os profissionais de Rondônia, em especial depois da posse e do engajamento da atual diretoria do Conselho Regional de Medicina em Rondônia (Cremero), presidido agora pela médica Inês Motta de Morais.
Ele lembra, por exemplo, as manifestações em todo o país, com grande repercussão em todo o Estado, do Dia Nacional de Protesto - 21 de novembro de 2007 -, quando numa demonstração de organização e de consciência política os médicos chamaram a atenção da sociedade e das autoridades constituídas para a grave situação em que se encontra a saúde pública no Brasil.
Passou a época, segundo o Hiran Gallo, da classe assistir às críticas e as tentativas de se responsabilizar os milhares de profissionais que atuam do Oiapoque ao Chuí pelas más condições de funcionamento da saúde pública. A classe não pode calar diante de atitudes dos governantes de visão imediatista e que por trás de uma trincheira eleitoral autorizam a contratação de profissionais médicos mediante vínculo precário, o que dificulta sua fixação, em particular, no interior, em locais de difícil acesso.
Em Rondônia, por exemplo, está aí um dos gargalos dos serviços públicos de saúde. As entidades médicas têm reiteradamente manifestado suas apreensões e apontado como alternativa para valorização do SUS e do trabalho médico a regulamentação do orçamento do SUS, permitindo o correto financiamento da assistência desejável à saúde do povo brasileiro.
Hiran Gallo explicou que é por isso, que como representante do Conselho Federal, tem acompanhado a presidente do Cremero, médica Inês Morais, em visitas a órgãos como o Ministério Público e o Tribunal de Contas de Rondônia, estabelecendo dessa forma um novo canal de discussão para ampliar em nível regional o debate sobre esse anseio maior da classe: a melhoria dos serviços de saúde prestados à população.
Fonte: Ascom - Cremero
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