Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 - 18h11
Seria o milagre de Ivo Santeiro? Como explicar os elevados índices de popularidade, do nosso governador Ivo Cassol, depois de quatro anos de mandato e tanta confusão armada? Áreas como as de saúde e segurança pública que derrubaram os ex-governadores Valdir Raupp e José Bianco, mesmo sob colapso, não arranham nosso governante. Nem apelido pega em nosso imperador e, até o poderoso Sintero (que agrega os profissionais da educação) habituado a botar os governadores de plantão de joelhos, acabou se dano mal nas refregas que manteve com o atual mandarim rondoniense.
Na assembléia Legislativa ele tem um exército de cassolboys a sua disposição, uma bancada majoritária e de fidelidade canina. No tocante a sua administração, ele nunca admite culpa de nada. A merenda escolar está fraca e mal distribuída? Então a culpa é dos prefeitos. Existe desmatamento? É coisa de Lula e da ministra Marina Silva. O transporte escolar é falho? Ele, não tem nada a ver com isso. Finge que não existe um perigoso corredor de ambulâncias na BR-364, empregar parentes não é nepotismo, enfim, tantas coisas que habitualmente provocava desgastes nos antecessores não lhe atingem.
Não tem grandes obras como o governador Teixeirão. A rigor, não tem nenhuma grande obra. Mas paga rigorosamente em dia os funcionários públicos e os fornecedores e trata como um capataz eficiente a malha de estradas estaduais, boa parte delas pavimentadas. Seria isso a receita da sua popularidade aliada ao bom marketing? Ela tem mais ingredientes: Ivo Santeiro joga bola com os capiaus, tanto nas localidades de migração sulista na Ponta do Abunã, como nos distritos da Zona Ribeirinha, formado pela gema rondoniense. Chega de helicóptero e impressiona o povaréu, que se sente prestigiado com tanto barulho.
Com quase 100 por cento da imprensa na mão no estado, e beneficiado por uma oposição claramente omissa e incompetente, nosso governador esta de asas crescidas para as eleições de 2010. No mínimo será candidato ao Senado tentando conduzir sua esposa Ivone (agora onipresente nos acontecimentos políticos e sociais do estado) a Câmara Federal e mais um senador (serão duas vagas) nas costas. Mas também poderá disputar a presidência da República pelo PTB, do propineiro Roberto Jefferson e do sanguessuga Nilton Capixaba, ou seja, por um partido nitidamente fisiológico. A base aliada rondoniense impulsiona esta ambição lhe jogando gravetos a toda hora.
Rondônia é um lugar onde o raio cai várias vezes no mesmo lugar. É um estado que tem uma cidade, como Rolim de Moura, capaz de operar verdadeiros milagres na política: além de já ter emplacado dois governadores (Raupp e Cassol), tem dois senadores (Raupp e Expedito) e poderá em 2010 chegar a três senadores com suas três esposas (todas trabalham bem politicamente) deputadas federais. Uma já é, Marinha Raupp. Outra é suplente e está a um passo de assumir o cargo em Brasília, que é Val Ferreira, esposa de Expedito. A terceira poderá ser Ivone Cassol em 2010.
A bancada federal rondoniense é formada por três senadores e oito deputados federais. E a mágica Rolim de Moura, com apenas 50 mil habitantes, poderá em 2010 contar com a totalidade dos senadores de Rondônia, com a metade da bancada federal, além da eleição de um outro político rolimorense ao governo, o vice-governasdor João Cauhla, o popular El Bigodón. É o estado sob o jugo rolimorense...
Fonte: Carlos Sperança - Gentedeopinião
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