Sábado, 26 de novembro de 2011 - 15h41
O deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO), acompanhou a comitiva da Comissão da Amazônia que visitou as cidades de Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba, ambas na Bolívia, e que abrigam milhares de estudantes brasileiros, principalmente nos cursos de medicina, Marcos mostrou-se surpreso com a estrutura das faculdades e sensibilizou-se com as necessidades dos estudantes.
A delegação parlamentar formada pelos deputados federais Gladson Cameli, Presidente da Comissão da Amazônia (PP-AC), Raul Lima, vice-presidente da comissão (PSD-RR), Magda Mofatto (PDT-GO), Marcos Rogério (PDT-RO) e o vereador Alisson Bestene (PP-Rio Branco), acompanhada da Diplomata Lara Lobo e do Tenente Coronel da Força Aérea Marcelo Mendonça, teve como ponto inicial a cidade de Santa Cruz de La Sierra. Na tarde de quinta-feira, 24, foram recebidos na Universidade Privada Franz Tamayo, a mais nova das faculdades bolivianas voltadas para esse público internacional, e prova que o mercado está crescendo a cada dia.
Problemas e Soluções
O parlamentar ressaltou o alto índice de consciência política dos estudantes e disse que toma para sí, a partir de agora, a responsabilidade de buscar meios para facilitar a vida daqueles brasileiros que foram buscar longe a capacitação profissional. Marcos disse ainda que o Governo Brasileiro tem obrigação de garantir meios que permitam que aqueles jovens possam participar do futuro do País, principalmente da região Amazônica.
O deputado rondoniense disse que vai interceder junto ao Ministério da Educação para que as provas sejam feitas voltadas para a formação geral da medicina e não para especialistas como está sendo feito. A estudante de medicina Mary, relatou que até mesmo especialistas brasileiros que tentaram fazer a prova se deram mal, devido ao excesso na complexidade dos temas abordados.
Rafael Oliver, mais conhecido como “tererê”, também salientou a grande contribuição financeira que estão dando à Bolívia. Segundo ele, são cerca de 5 milhões de dólares por mês que são gastos somente em Santa Cruz, pelos cerca de 10 mil estudantes brasileiros. Isso deveria – segundo ele – ser um motivo para um melhor tratamento das autoridades bolivianas. A queixa é que a documentação exigida para as diversas necessidades, além de cara, muda a cada semana ou humor das autoridades de lá.
Internato
Marcos Rogério disse que solicitou audiência com o Governador Confúcio Moura para analisarem juntos uma forma de ajudar os estudantes na fase final do curso, que é chamada na Bolívia de “internato”. A internação do curso de medicina boliviano é o equivalente ao sexto ano de medicina no Brasil, onde os estudantes tem que fazer um rodízio nas diversas especialidades, sob supervisão para serem aprovados. Os hospitais bolivianos, por decreto de Evo Morales não aceitam mais os estudantes das universidades privadas para esse “internato”.
Rogério garantiu que vai unir forças ao presidente da Comissão da Amazônia para lutar pela melhoria da qualidade de vida dos estudantes brasileiros na Bolívia e que no próximo ano, quando reiniciar o período letivo, ele convidará outros parlamentares rondonienses para que, junto com os parlamentares do Acre, formem uma comitiva para visitar as faculdades da fronteira.
Fonte: David Casseb
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