Terça-feira, 25 de junho de 2013 - 18h15
O prefeito municipal de Porto Velho, Mauro Nazif, concedeu entrevistas a diversas emissoras de rádio e televisão na manhã de terça-feira (25/06), na sede da Secretaria Municipal de Administração. Na coletiva, entre os assuntos levantados pelos jornalistas, destacou-se mais a viagem do prefeito à capital federal, na segunda-feira (24), a fim de estar presente em duas reuniões importantes, a que ocorreu entre a presidente Dilma Rousseff e governadores e prefeitos das diversas regiões brasileiras e a realizada com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), à qual também esteve presente o senador da República, Acir Gurgacz. Dentre outros assuntos, também se discorreu bastante sobre a questão da greve dos profissionais da área da educação.
Quanto às reuniões em Brasília, o prefeito esclareceu que o encontro apresentou um pouco de tensão, devido ao clima de cobranças que as manifestações populares dos últimos dias fez pairar sobre o Poder Executivo em todo o país. A presidente insistiu bastante na necessidade dos gestores apurarem os ouvidos aos clamores que vêm das ruas. Segundo Nazif, também foi muito abordada a questão das dificuldades enfrentadas com o aumento de tarifas para os transportes coletivos. “Sobre esse assunto, pudemos perceber como foi importante nossa decisão de não permitir aumentos de tarifas para ônibus em nosso município. Essa pauta de protestos não nos atingiu porque agimos de maneira coerente com a nossa realidade. Além disso, também deve ser destacada a importância do fato de termos conquistado na justiça o direito de realizar licitação para a entrada de uma nova empresa de ônibus em Porto Velho”, afirmou o prefeito.
Da reunião com o Dnit, foi explicado que os assuntos sobre os viadutos não eram bem conhecidos da direção nacional, apesar de todas as negociações que vêm sendo feitas com a organização regional do Dnit. “O que ficou acordado com o General Fraxe (diretor nacional do Dnit), é que técnicos nacionais virão na próxima semana a Porto Velho para realizarem uma vistoria geral sobre o assunto. Dessa forma, quando se fala sobre a possibilidade de que as obras possam ser repassadas ao DER, isso não pode acontecer, pelo menos, não por enquanto. Não se pode definir nada sobre as obras dos viadutos, pois até agora não temos nada de concreto por parte do Dnit. A realidade é que ainda não nos passaram definitivamente o controle sobre as obras. Não podemos fazer licitação e não podemos repassar a quem quer seja a construção, pois os custos remanescentes da obra ainda não foram entregues. Assim que os tivermos, uma forma de ação poderão ser licitadas três frentes, com uma empresa para auditoria, outra para supervisão e fiscalização e outra para a construção. No entanto, até que os assuntos relativos às contas remanescentes sejam devidamente encaminhados pelo Dnit Nacional, nada podemos fazer acerca dos viadutos, infelizmente”, esclareceu Nazif.
Sobre a greve dos profissionais da educação, o prefeito explicou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia (Sintero) o procurou com uma pauta de reivindicações. “A pauta foi atendida imediatamente pela prefeitura. Atendemos aos pedidos sobre mudanças no Vale Transporte, sobre reajustes e gratificações e também sobre quinquênios retroativos, pelos quais a prefeitura vem desembolsando R$ 300.000,00 por mês para atender aos pedidos dessa categoria. Quer dizer, sem barganha e nem nada, foram atendidas as reivindicações passadas e nessa negociação o Sintero nos garantiu que não haveria greve em Porto Velho. Porém, talvez porque não tenha havido barganha por parte da prefeitura e todos tenham pensado que poderiam pedir mais, ou talvez por outro motivo, o fato é que o Sintero retornou com outros pedidos, que agora não podemos mais atender, porque já havíamos esclarecido que estamos nos limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não temos mais margem para negociar”, explicou Nazif.
Além desses assuntos, outros também foram levantados como, por exemplo, o fato de haver acontecido a prisão de um membro do quadro de comissionados da prefeitura. Sobre isso, o prefeito esclareceu que a prisão não foi motivada por nenhum trabalho exercido por essa pessoa na posse de seu cargo junto ao Governo Municipal, no entanto, tendo em vista que o problema deve ser devidamente esclarecido, o prefeito entendeu ser melhor exonerá-lo do cargo, a fim de que solucione suas questões pendentes com a justiça. Dessa forma, encerrou-se a coletiva, embora o prefeito ainda tenha dado atenções a pedidos de alguns jornalistas que o procuraram para obter maiores esclarecimentos sobre alguns dos assuntos abordados.
Fonte: Rento Menghi
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