Terça-feira, 20 de março de 2012 - 12h07
O deputado ficou interessado em ajudar no projeto, que é transformar a imensa área em um complexo turístico voltado para a caça esportiva, “não sem antes, é claro, que sejam feitos todos os levantamentos e mapas de risco, tiradas todas as licenças das entidades e órgãos ambientais como Ibama, dentre outros”, observou Leandro.
O governo do antigo território do Guaporé, no inicio do século passado, trouxe alguns exemplares de búfalos da Ilha de Marajó, para ajudar a desbravar a região com o uso da tração animal. Acontece que com o passar dos anos, perdeu-se o controle da espécie, a Fazenda Pau D’óleo ficou abandonada e os bubalinos se reproduziram e passaram a ser considerados “praga” na região.
Estima-se que hoje em dia exista uma população de mais 30 mil animais soltos na área. Os búfalos se tornaram selvagens, são extremamente territoriais e agressivos. Têm destruído a flora local, por conta das suas trilhas de manada, que drenam o charco pantanoso, outrora rico em espécies de animais e plantas.
Moreira Mendes ressaltou ainda que a proposta é antiga e já foi apresentada por ele mesmo em outros governos, mas que não obteve sucesso por falta de apoio político. Com apoio do Safári Clube do Brasil, a ideia é construírem um hotel de campanha, uma pista de pouso para pequenas aeronaves, um curtume e uma charquearia, tudo com mão de obra local e a custo zero para o governo.
No modelo atual, que segue rígidas regras internacionais, o “caçador” pode abater apenas um animal, leva só a cabeça como troféu e o couro e a carne ficam como doação para a população local. Ainda é cobrada uma taxa, que gira em torno de 5 a 20 mil euros por animal, dinheiro esse que seria rateado entre a comunidade, prefeitura e governo.
Isso abre um precedente para essa nova forma de turismo, que já é praticado comumente em toda Europa, África e America do Norte. Outros animais que viraram praga, também podem entrar nessa categoria, como os jacarés no Lago do Cuniã (que atacam e matam pessoas, diminuem o pescado), a as capivaras no Vale do Anari.
Basilio Leandro observou que o turismo de caça esportiva deve ter um apelo ecológico. Trata-se de salvar as espécies nativas, animais e plantas que andam sendo dizimados por animais originários de habitat diferente de onde estão.
Na ocasião foi entregue um extenso documento com toda proposta já pronta, com diversos documentos oficiais, laudas de audiências publicas, mapas, fotos e a importante anuência do Ibama. Leandro deve se reunir com o governador Confúcio Moura para tratar do assunto nesta quarta-feira (21).
Fonte: Decom
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