Segunda-feira, 28 de agosto de 2006 - 23h13
Em respeito à opinião pública rondoniense e na intenção de evidenciar o aproveitamento eleitoral que se tem procurado fazer do episódio ocorrido ontem na Diocese de Ji-Paraná, envolvendo o candidato à reeleição Ivo Cassol e lideranças religiosas reunidas com o bispo D. Antonio Possamai, o comando da coligação "O Trabalho Continua" informa, a bem da verdade:
1 - O governador Ivo Cassol não invadiu nenhuma entrevista coletiva. Via telefone, o bispo concordou em recebê-lo na sala de imprensa do escritório episcopal da diocese, na intenção de que ambos avaliassem os desdobramentos da decisão judicial que proibiu a veiculação de um cartaz de natureza política produzido sob responsabilidade daquela diocese;
2 - Ao chegar à reunião, Cassol foi surpreendido pela atitude hostil de representantes das entidades que não se conformaram com a decisão da juíza Sandra Nascimento, a qual enxergou no cartaz a evidente intenção de difamar o Chefe do Executivo estadual, ao colocá-lo como o centro e pivô da organização criminosa desbaratada pela Polícia Federal durante a Operação Dominó;
3 - Em vez de uma conversa civilizada entre duas autoridades, cada uma, à sua forma, responsável por milhares de vidas, o que se viu foi um circo de acusações montado pelos opositores a um candidato que detém mais de 70% das preferências populares, com a evidente intenção de criar um ato político que colocasse a opinião pública contra o mesmo.
4 - Sozinho diante do grupo, depois de ser atacado, humilhado e ofendido por todos os presentes, o candidato lembrou ao próprio bispo que este jamais lembrou-se de lhe perguntar, até como cristão, como Cassol se sentia sabendo que sua família corre risco de morte todos os dias; e que, por ter denunciado o esquema criminoso desbaratado pela PF, como lida com o fato de que terá que deslocar-se protegido por seguranças pelo resto da vida;
5 - Sobre as acusações e processos a que responde na Justiça, Cassol alertou a todos que não há sentença transitada em julgado em nenhuma das ações e que foi justamente por ter denunciado as falcatruas é que se tornou o primeiro e único Governador de Estado da História do Brasil a ter uma Assembléia Legislativa autorizando que um processo contra sua pessoa tramitasse até o STJ, processo no qual, aliás, ainda não teve chance de defender-se adequadamente;
6 - Sobre a alegada liberdade de opinião que teria sido ferida por conta da decisão judicial de primeira instância, Cassol lembrou que, em nenhum momento, no desenrolar de todos os escândalos que enlameiam a Nação brasileira, como o dos dólares na cueca, o da mansão de festas em Brasília, o dos depósitos em contas numeradas na Suíça, aquele dos vampiros, este dos sanguessugas, outro dos mensaleiros e semelhantes, a população de Rondônia viu a Diocese de Ji-Paraná, o Instituto Padre Ezzechielle Ramin, a Cáritas Diocesana, o Conselho de Leigos, o Sínodo da Amazônia e o Forum Transparente de Ji-Paraná sequer publicarem modesto manifesto na imprensa, condenando o roubo desenfreado de dinheiro público patrocinado e coordenado por um partido político historicamente ligado às matrizes de tais instituições, quanto mais não se viu, ao longo desta crônica de horror que humilha e envergonha a Nação brasileira, nenhum cartaz patrocinado pelas mesmas entidades colocando no centro dos escândalos seus personagens mais notórios como Delúbio Soares, Silvio Pereira, José Genoino, Antonio Palocci e José Dirceu, tendo ao centro a figura do chefe de todos eles.
7 - O comando da coligação lamenta que, em troca de arrancar vantagem eventual e fugaz durante disputa partidária que começa a descambar para seu nível mais baixo, uma decisão soberana da Justiça tenha sido utilizada por um grupelho de saudosistas da Inquisição que se vale de um prejulgamento coletivo, nos moldes dos fuzilamentos tão em moda em Cuba, para tentar desrespeitar os mais de 560 000 eleitores de Rondônia que já revelaram sua manifesta intenção de manter fora do Poder Executivo aqueles que tentam se beneficiar de manobras abjetas como esta, os quais, inclusive, ignoram o cânone bíblico essencial: "Não julgar para não ser julgado".
Williams Paulo Mischur
Empresário e Coordenador local da coligação "O Trabalho Continua"
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