Quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 - 08h21
Pacientes buscam Semusa em busca
de oxigênio fornecido pela Sesau
O secretário municipal de Saúde, Sid Orleans, convocou a imprensa na manhã desta quarta-feira (30), para explicar o fato de as unidades de saúde do Governo do Estado negarem o fornecimento de oxigênio a pacientes portadores de doenças crônicas que exigem assistência, e encaminharem os pacientes a secretaria do município.
Orleans esclarece que, por lei, o município é responsável pelo atendimento a pacientes com doenças de baixa complexibilidade. Os casos de média e de alta complexibilidade são de responsabilidade do Governo Estadual. Só que vários pacientes têm procurado a Saúde Municipal para pegar o balão de oxigênio, porque foram informados pela empresa Rondônia Oxigênio que o material não seria mais fornecido pelo Estado. Desesperados, os parentes dos usuários ameaçam entrar com ações no Ministério Público. “A minha mãe recebia o oxigênio domiciliar, há mais de dois anos pelo governo do Estado e de uma hora para outra, simplesmente fui informada que não seria mais atendida”, desabafa Sarlet Araújo, cuja mãe, Maria Isabel, necessita do oxigênio em casa, por causa de um enfisema pulmonar.
Preocupado com a situação dos pacientes que correm risco de morte porque não podem ficar sem oxigênio, o secretário Sid Orleans tentou entrar em contato com os responsáveis pelo fornecimento, no Governo Estadual. Diante da imprensa, o secretário municipal foi informado, por telefone, que o secretário estadual de Saúde está viajando e que o diretor do Hospital João Paulo Segundo, está em férias. ”A administração municipal ficou numa situação muito delicada, porque o oxigênio que nós temos só dá para abastecer as policlínicas e postos de saúde”, afirmou Orleans.
Outro caso complicado é o do sogro de Elias Ferreira Pereira. Por causa de uma tuberculose, gasta uma média de um balão de oxigênio a cada dois dias. No mercado, o material custa cerca de R$ 200,00. “Durante estes cinco dias em que o governo não quer mais fornecer o oxigênio pro meu sogro, eu tenho arrumado até dinheiro emprestado pra não deixar ele morrer, mas não sei até quando vamos conseguir mantê-lo vivo”, desabafa.
Questionado se a secretaria municipal de Saúde vai poder atender os pacientes que precisam de oxigênio domiciliar, Sid Orleans foi enfático: “Eu atendi estas primeiras pessoas que nos procuraram por uma questão de ética profissional e porque eu jamais deixaria estes pacientes morrerem sem o oxigênio, mas o Estado vai ter que assumir as suas responsabilidades daqui em diante, e justificar os R$ 33 milhões que recebe do Ministério da Saúde todos os meses”, finalizou Orleans.
Fonte: Ascom - Nara Vargas
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