Quarta-feira, 28 de maio de 2008 - 12h53
Depois de várias assembléias e negociações, a categoria dos eletricitários em todo o país decidiu fazer um dia de paralisação, nesta quinta feira, 29 de maio. Em Rondônia, a confirmação do movimento paredista de um dia, veio depois das assembléias realizadas na terça feira, 27, na Eletronorte e na Ceron, na manhã desta quarta feira, 28, na capital. As assembléias também foram realizadas em vários municípios do interior do Estado. Os eletricitários da Ceron e da Eletronorte vão parar as atividades durante 24 horas, mas os serviços essenciais vão funcionar normalmente.
A decisão dos eletricitários de Rondônia acompanha a mesma decisão do CNE, o Comando Nacional dos Eletricitários que elaborou o seguinte calendário: No dia 29 de maio, o movimento realiza uma greve de 24 horas. Nos dias 09 e 10 de junho, uma paralisação de 48 horas, caso não haja nenhum avanço durante a 4ª rodada de negociações no dia 04 de junho.
Segundo os eletricitários "É hora de dar um basta nesta situação. Até aqui o CNE buscou o diálogo por entender que o momento do setor é favorável, com a criação da Nova Eletrobrás e sua reestruturação , com novos investimentos com recursos do PAC, a ampliação do Programa Luz para Todos, bem como a aprovação da lei que permite a Holding participar como majoritária em novos empreendimentos, mas a total falta de respeito apresentada até agora nos leva ao caminho inevitável do embate para conquistar nossas reivindicações e garantir nossas conquistas ganhas há mais de 10 anos, nesse sentido estaremos realizando as paralisações nacionais" dizem os coordenadores da paralisação.
Os eletricitários exigem respostas concretas e objetivas, caso contrário, ameaçam intensificar as ações em todo país. Entre as principais reivindicações dos eletricitários está o ganho real, o fim da CCE-09 e 10 e a unificação de benefícios, entre outras.
Por um Acordo Coletivo Justo
Segundo a coordenação do CNE, a posição discriminatória dos representantes da Eletrobrás com relação aos trabalhadores das distribuidoras se reflete até mesmo na mesa de negociação. É comum o tratamento de "federalizadas". Eles esquecem que agora as mesmas fazem parte da Holding de forma oficial por determinação do presidente Lula, inclusive com a criação recente da diretoria de distribuição.
O CNE cobrou na negociação a implantação da mesa única para discutir o ACT, pois entende que estes trabalhadores já vêm sofrendo há muito tempo uma discriminação descabida. Agora é hora de avançar, afinal a Eletrobrás é uma empresa única. Na reunião da última terça-feira,20 de maio, os prepostos do Grupo Eletrobrás apresentaram mais uma proposta esdrúxula aos trabalhadores, sem qualquer ganho real, apenas o IPCA puro (5,04%), como nas geradoras.
Diante desta proposta, até mesmo porque desde 2004 a categoria tem alcançado o ganho real, os trabalhadores vão paralisar as atividades seguindo a determinação do CNE.
Fonte:Ascom/Sindur - Nara Vargas
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