Quinta-feira, 11 de agosto de 2016 - 05h02
A Superintendência de Polícia Técnico Científica (Politec) iniciou mudança para a nova sede, localizada no bairro São Cristóvão, em Porto Velho. No prédio, amplo e funcional, já está sendo instalado o Laboratório de DNA Criminal com equipamentos que colocarão Rondônia entre os estados que mais investem na excelência da perícia criminal.
Nas novas instalações estão os gabinetes do superintendente Girlei Veloso Marinho e do superintendente-adjunto Sandro Michelleti, além da Gerência de Administração e Finanças – GAF e almoxarifado.
Aos poucos estão sendo acomodados o Instituto de Criminalística, Instituto Laboratorial Criminal, Instituto de DNA Criminal e o Instituto de Central de Custódia de Vestígios.
Pela falta de espaço, os organismos que compõem a Politec estavam espalhados em prédios distintos. Por conta disto, alguns equipamentos adquiridos para compor o aparato da perícia criminal ainda estavam encaixotados.
“Estamos melhor instalados, bem localizados. Vamos produzir mais”, comemora o Girlei Veloso. Sandro Micheletti destaca as vantagens dos espaços disponíveis na nova sede da Politec. “A interação rápida entre os institutos, que agora estão juntos, será benéfica”, prevê.
A sede da Politec passa a ser chamada de Complexo de Gestão Integrada da Politec por concentrar, no mesmo espaço, os institutos que fazem parte da estrutura da Polícia Técnica.
Toda a mudança dos órgãos da Polícia Técnica deverão funcionar plenamente no complexo até a primeira quinzena de setembro.
DNA
O empenho do diretor do Laboratório de DNA Criminal, Flávio Ricardo Leal da Silva, em contar com todo o aparato tecnológico posto à sua disposição, é justificado.
Além de poder contar com equipamento modernos, o laboratório tem acesso diferenciado para evitar risco de contaminação do material que dispõe sob guarda para exames.
Flávio Leal da Silva explica que a recepção do laboratório é exclusiva e o fluxo é continuo. Na prática, significa que os funcionários transitarão num único sentido. Se entrarem por um porta terão que sair por outra.
CUSTÓDIA
Neste espaço ficarão os arquivos com material colhidos e que ficam mantidos sob guarda rigorosa para futuros exames. No laboratório estão, por exemplo, amostras genéticas colhidas num condomínio do bairro Pantanal, onde foi assassinado, há cinco meses, um professor universitário.
Embora ainda não funcione plenamente, o Laboratório de DNA Criminal já presta importantes serviços à Polícia Judiciária. No início do ano, foi com o material genético colhido de um suspeito e armazenado em Porto Velho, que ficou provado que um homem preso no Amazonas era autor de crimes de estupro em diversos estados.
Segundo Flávio Leal da Silva, a produção de provas através de material genético é um avanço na perícia criminal, mas, em razão do alto custo operacional, só é utilizada após serem tentados os outros métodos convencionais. “A principal vantagem é a robustez da prova produzida”, conclui.
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Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia
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