Quinta-feira, 28 de março de 2024 - 17h57
Em
assembleia da Seção Sindical integrada Ariquemes, Guajará-Mirim, Porto Velho –
Rondônia, realizada no último 26 de março, os trabalhadores votaram pela
paralisação das atividades a partir do dia 01 de abril de 2024. A entidade
sindical é representativa dos Servidores Técnico-Administrativos e Docentes de
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) nos três municípios (Ariquemes,
Guajará-Mirim, Porto Velho).
A
deflagração de greve por tempo indeterminado ocorre juntamente ao movimento que
já possui mais de 29 seções sindicais com aprovação da greve, em mais de 230
unidades da Rede Federal, espalhadas por 18 estados.
Na Seção
Sindical integrada Ariquemes, Guajará-Mirim, Porto Velho o “Estado de Greve: Se
não reestruturar, a educação vai parar!” foi definido na Assembleia Geral do
dia 20/02/24. Rondônia aguardava apenas definições da 188ª Plena Nacional, que
realizada votou pela Greve de 2024, destacando os eixos carreiras, salários e orçamento.
A partir de agora a Seção Sindical e o Comando de Greve estão em fase de preparação
para mobilizações nos campi, já tendo feito o comunicado oficial à
Reitoria do IFRO e aos campi de atuação da Seção Sindical.
O
direito de paralisação é assegurado, competindo aos trabalhadores decidir sobre
a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele
defender, não havendo outra alternativa diante da ausência de respostas e não
atendimento das reivindicações.
Greve 2024 TAEs e docentes organizadas(os):
Confira
as atualizações em: https://sinasefe.org.br/site/greve-2024-atualizacao-de-adesoes/
A greve
nacional, por tempo indeterminado, envolve servidores docentes e técnico-administrativos(as)
(da Rede Federal de Educação e de instituições de ensino ligadas ao Ministério
da Defesa. Também estão paralisados os servidores técnicos-administrativos das
Universidades Federais, todos reivindicando especialmente reestruturação das
carreiras e recomposição salarial.
Especialmente nos últimos
governos, notadamente com o Golpe de 2016, a base do Sinasefe acumula perdas
salariais devastadoras, alcançando patamares percentuais
de defasagem acima dos 50% (caso dos TAEs).
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