Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 - 15h46
Com o período chuvoso, a Prefeitura está ainda mais vigilante para que os buracos que se proliferam com rapidez, sejam recuperados o mais rápido possível, garantindo assim, a trafegabilidade. nas principais vias da capital. Por orientação do prefeito Roberto Sobrinho, o titular da Secretaria Municipal de Obras (Semob), Edson Silveira, determinou atenção especial às vias de acesso ao centro da cidade.
Esta semana a Secretaria iniciou serviços de tapa-buracos nas ruas Prudente de Moraes, Alexandre Guimarães e Joaquim Nabuco para atender aos moradores da zona Sul que utilizam essas ruas para chegar ao centro da cidade. Mesmo que esse serviço seja oneroso e dependa das condições climáticas para que seja feito com qualidade, nós continuamos com três equipes que atuam nos mais diferentes pontos da cidade, afirmou Silveira.
Para o secretário, o grande número de buracos nas ruas é conseqüência também do aumento do número de veículos transitando na capital, que já tem uma das maiores frotas da região Norte do país. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), só nos meses de dezembro do ano passado e janeiro de 2008, foram colocados 810 novos carros nas ruas de Porto Velho.
Outro fator, não menos importante e muito mais preocupante é a destinação da água servida das casas da capital. Como Porto Velho não tem ainda rede de esgotamento sanitário, é necessário que os moradores façam sumidouros em suas casas, evitando que a água com resíduos de sabão, que é corrosivo para o asfalto, seja lançada na rua. O asfalto é uma obra cara, paga com o dinheiro do contribuinte, por isso todos têm que cuidar desse benefício, salientou o prefeito Roberto Sobrinho. Desde o ano passado, em todas as reuniões com moradores, o prefeito esclarece a situação e pede a colaboração da população para que não jogue água servida na rua.
Investimento
A Semob já fez a recuperação de 632 diferentes trechos de ruas no ano de 2007. Isso representou 60% do asfalto produzido pela usina de asfalto da Prefeitura, informou Roberto. Ele atribui esse gasto elevado de asfalto à má utilização dos recursos públicos em administrações anteriores, quando a pavimentação era feita sem drenagem, aumentando a probabilidade da deterioração do pavimento, pois, com o acúmulo da água, é certo o surgimento de rachaduras e buracos. Hoje não se faz mais asfalto em Porto Velho sem drenagem, garantiu o prefeito. Em breve, a prefeitura anunciará um cronograma de obras, que contemplará a recuperação de vias importantes como a Calama, Abunã e Carlos Gomes.
Fonte: Ascom
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