Segunda-feira, 15 de outubro de 2007 - 05h47
Desde quando chequei a esta terra e assumi o cargo de professor, sei o quanto é difícil permanecer nesta profissão.
Lembro-me muito bem das lutas à frente do Sintero, sindicato do qual fui presidente por dois mandatos (1997/200 e 2000/2003), visando a valorização profissional dos professores e professoras, bem como dos funcionários de escolas.
O desafio sempre foi muito grande para romper as barreiras da burocracia e praticar de maneira profunda a chamada valorização profissional.
Nesta data estou chamando a atenção das autoridades, através de outdoor, sobre a profissão de professor, que forma profissionais, e que por isso deveria merecer muito mais atenção.
Pode até parecer exagero, mas precisamos de uma regulamentação rigorosa da profissão de professor. Digo isso porque qualquer pessoa, mesmo que não possua a formação necessária, atua na condição de professor, o que pode causar sérios prejuízos à profissão, aos alunos e à sociedade, visto que pessoas não habilitadas estariam assumindo o lugar de um professor.
Por isso defendo a regulamentação urgente da profissão de professor, e junto com ela a fixação de um piso salarial profissional que realmente seja respeitado como piso, e não como teto salarial.
Além da regulamentação da profissão e da fixação do piso salarial, defendo a unificação da jornada de 30 horas semanais para todos os níveis.
E não é só isso: a profissão de professor precisa ser reconhecida como uma atividade desgastante, e por isso faz jus à aposentadoria especial sem vinculo de idade.
Um tempo para descanso, por menor que seja, é considerado fundamental no desempenho da atividade do professor. O professor necessita estar com a mente e corpo sãos para ministrar aulas de qualidade, para entender os problemas dos alunos e ajudar a encontrar soluções.
Hoje é comum encontrarmos professores estressados e com problemas de saúde. Essa situação justifica a concessão de uma licença especial, ainda não prevista em lei, de seis meses a cada dez anos de efetivo exercício de docência.
O professor trabalha com pessoas. Todos nós sabemos o quanto e difícil lidar com o ser humano, atender as diversidades de opiniões, trabalhar com crianças. Tudo isso exige dedicação do professor para que as crianças sejam bem educadas, sejam preparadas para a vida, para o mercado de trabalho, para o futuro.
Para que a educação não seja apenas discursos nas campanhas eleitorais, as autoridades constituídas pelo povo precisam praticar no exercício do mandato as seguintes propostas para os professores:
1. Piso Salarial Profissional de R$ 1.500,00
2. Jornada de Trabalho unificada de 30 horas.
3. Aposentadoria especial sem vinculo de idade
4. Redução da carga horária em sala de aula
5. Licença especial de 6 meses a cada 10 anos de serviços
6. Gratificação de vinculo exclusivo
7. Gratificação pelo exercício da profissão.
Professor e Vereador
Vereador Everaldo Fogaça vai presidir Comissão de Honrarias da Câmara Municipal de Porto Velho
O vereador Everaldo Fogaça (PSD) se destaca como presidente da Comissão de Honrarias da Câmara Municipal de Porto Velho, uma das comissões mais dinâ
Vereador Everaldo Fogaça discute projetos de inclusão na rede municipal de ensino de Porto Velho
O vereador Everaldo Fogaça (PSD) esteve em reunião com o secretário de educação de Porto Velho, Leonardo Leocadio, e o secretário adjunto, Walter Na
O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha sancionou a Lei nº 5.976/25, que estabelece validade indeterminada para laudos médicos periciais que a
DER atende indicação e inicia recuperação da RO-420 entre Buritis e Nova Mamoré
Redano, comemorou a recuperação da RO-420 que está sendo feita pelo Governo do Estado via Departamento de Estradas de Rodagem (DER), no trecho que l