Sexta-feira, 7 de março de 2008 - 07h53
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Rosalina Carvalho Silva, uma mulher de fibra
Quem não conheceu dona Rosalina Carvalho Silva talvez nunca saiba que a simplicidade das coisas está na alma da gente. Ela tinha isso dentro dela, nasceu com a simplicidade. Nasceu no dia 30 de janeiro de 1930, na cidade de Porto Novo, estado da Bahia. Novinha, foi tentar a sorte em São Paulo-SP, como milhões de pessoas que fugiam da seca que judiava do Nordeste.
Pra lá ela foi e ficou, Casou, teve três filhos: Sônia Regina, Isabel Cristina e Roberto Eduardo Sobrinho, hoje prefeito de Porto Velho. Com os filhos ainda muito pequenos, separou-se do marido e sozinha garantiu a manutenção e educação das crianças. A determinação de D. Rosa, superou todos as dificuldades que a cidade grande lhe impunha. Mas além de guierreira, dona Rosa ainda carregava a simplicidade que trouxe da Bahia. Se hoje a casa própria ainda é um sonho para muitos, imagine na época para a Dona Rosalina e seus pequenos filhos. Ela conseguiu.
O trabalho como empregada doméstica, era a garantia de comida e educação para os filhos. E sempre atenta a outras oportunidades de trabalho, não perdeu a oportunidade do surgimento de uma vaga como auxiliar de serviços gerais na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mais uma vez dona Rosalina fez bom uso da sua simplicidade e com ela ganhou a confiança de vários profissionais da área da saúde, e acabou crescendo no novo emprego, ganhando uma nova função, agora como funcionário do banco de sangue da do hospital. 30 anos depois se aposentou como técnica em laboratório.
Sempre muito alegre e de bem com vida, D.Rosa gostava de viajar e principalmente visitar os parentes, que residem nos estados da Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, São Paulo e Distrito Federal. Viajar, fazer amizades e visitar os parentes, era o que minha mãe mais gostava de fazer, lembra Roberto Sobrinho. Já a nora de D. Rosa, Lucilene Peixoto, recorda que, por conta das viagens da dona Rosa, pelos estados onde tinha parente, isso acabou unindo ainda mais a família..
Esta história de vida sobretudo deixa o exemplo de luta para as mulheres de hoje.Uma história de luta por nossos direitos, mas numa situação bem mais favorável do que foi para dona Rosa na década de 60, diz Mara Regina da Coordenadoria Municipal de Mulheres.
Em 2000, depois de 50 anos em São Paulo-SP, ela veio morar em Porto Velho, onde estava a maioria dos filhos. Vó Rosa, como passou a ser chamada aqui, era, fazia questão de participar de atividades relativas a questão da mulher,
Após uma luta contra as seqüelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Rosalina Carvalho, faleceu no dia 3 de março de 2008, às 15:28 (horário de Brasília) depois de 37 dias na UTI do Hospital Santa Marcelina, na capital paulista, aos 78 anos de idade. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Recanto da Paz, na cidade de Porto Velho, banhada pelas águas do rio Madeira. Deixou, três filhos, sete netos, um bisneto, sobrinhos (as) e duas irmãs. Sua força, garra e determinação representam a luta diária das mulheres espalhadas por este grande país.
Fonte: Ascom
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