Sábado, 16 de dezembro de 2017 - 08h50
Por Itamar Ferreira*
Com pouco mais de uma semana de atividade do chamado “táxi-compartilhado”, as primeiras consequências negativas para o sistema de transporte da Capital já se fazem sentir: houve uma redução significativa no número de passageiros nos ônibus em relação ao que seria esperado para o mês de dezembro.
Como “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, as primeiras vítimas dessa nova realidade no transporte de passageiros da capital foram 35 famílias que agora passam a engrossar a fila dos desempregados. Foram sumariamente demitidos, pelo menos estas são as informações iniciais obtidas pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano (SITETUPERON)
O Sindicato já está realizando um trabalho de conscientização e mobilização da categoria e promete reagir com paralizações e protestos a qualquer nova demissão.
Enquanto isso o prefeito Hildon Chaves e a Secretária Municipal de Transporte e Trânsito (SEMTRAN) vêm agindo com notória irresponsabilidade, pois além de prevaricarem por não combater o transporte clandestino, como os de aplicativos e piratas, ainda incentivam abertamente a atividade não regularizada. Segundo se sabe, a SEMTRAN teria conseguido a façanha de não aplicar uma única multa em clandestinos em 2017.
Hildon Chaves ainda não se deu conta, mas a desregulamentação do transporte público da Capital, que poderá levar literalmente à falência o transporte coletivo, o táxi e o mototáxi, será a sua “herança maldita” e a ‘grande marca’ de sua gestão.
Por outro lado, a maioria dos vereadores ainda não se atentou à gravidade da situação e estão mais preocupados com aplausos fáceis do que em discutir seriamente a grave situação que ameaça o transporte público regularizado da Capital.
A Câmara de Vereadores de Porto Velho ainda poderá fazer a diferença, intermediando um necessário e amplo debate entre todos os segmentos do transporte regularizado, transporte coletivo, táxi, mototáxi, além de rodoviários, com as autoridades municipais e estaduais, visando encontrar alternativas que preserve todos os serviços regularizados.
O governo do Estado, também, precisa ser chamado a dar sua contribuição para preservar o sistema de transporte coletivo, pois Porto Velho é uma das poucas capitais do Brasil que não concede qualquer isenção para fortalecer este sistema público de transporte, coo isenção de operações internas de Diesel e IPVA.
A conclusão é simples: se o prefeito e a SEMTRAN continuarem com suas omissões institucionais, os vereadores não intermediarem um amplo debate e o governo do Estado não praticar as mesmas isenções existentes em outros estados, trata-se se realmente do “começo do fim”.
* Itamar Ferreira é bancário, sindicalista, advogado, formado em administração de empresas e pós-graduado em metodologia do ensino, pela UNIR e ex-secretário da SEMTRAN.
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