Sexta-feira, 14 de novembro de 2008 - 17h12
Diversas comarcas do Tribunal de Justiça de Rondônia estão mobilizadas para realizar atividades referentes ao mutirão nacional pelo registro civil de nascimento, encabeçado pelo Conselho Nacional de Justiça. O trabalho objetiva garantir que o máximo número possível de brasileiros tenha a certidão de nascimento.
Na comarca de Vilhena, por exemplo, a juíza Sandra Merenda, titular do Juizado da Infância e Juventude, determinou o envio de 1365 correspondências para familiares de crianças que não possuem o nome dos pais no registro de nascimento, semelhante ao projeto Paternidade Responsável, desenvolvido em Porto Velho. Foi realizado um trabalho de coleta nas escolas municipais e estaduais da cidade e todas as mães foram convidadas a comparecerem ao Juizado da Infância e Juventude para protocolarem ação de reconhecimento de paternidade.
A juíza Sandra Merenda atribui a falta de certidão a diversos fatores, entre eles, o desconhecimento das mães sobre o direito constitucional das crianças. "Existe uma ignorância de que a inserção do patronímico paterno é gratuito junto ao Cartório de Registro Civil. Estamos aguardando uma grande procura e vamos contar com a parceria do Ministério Público e Defensoria Pública local".
Assim como em Vilhena, muitas comarcas estão se mobilizando. De acordo com o juiz Marcus Vinícus dos Santos de Oliveira, em Porto Velho a mobilização estará sendo realizada em todos os cartórios de registro civil.
Paternidade Responsável deu certo em Porto Velho
Há cerca de um ano, o Tribunal de Justiça de Rondônia lançou o projeto "Paternidade Responsável", por meio das varas de família da comarca de Porto Velho. O projeto ganhou repercussão nacional por priorizar o reconhecimento espontâneos de paternidade e o bem estar das crianças e adolescentes que estudavam na rede pública de ensino e ainda não tinham sido reconhecidos oficialmente pelos pais biológicos por meio do registro civil.
De acordo com a coordenadora, juíza Tânia Guirro, o projeto viabilizou a aproximação dos pais biológicos com os filhos, e evitou processos judiciais. Em 2007 o projeto identificou nas escolas estaduais e municipais da capital de Rondônia 9069 alunos sem o nome do pai no registro de nascimento - sendo que 1093 foram encaminhados para triagem. Durante os seis dias de trabalhos foram realizados 1353 atendimentos e 168 reconhecimentos espontâneos de paternidade.
O projeto teve o apoio do Ministério Público, Defensoria Pública, Secretarias de Educação Estadual e Municipal. e foi coordenado pela titular da 1ª vara de família, juíza Tânia Guirro.
Fonte: Ascom - TJ RO
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