Quinta-feira, 24 de maio de 2012 - 20h07
Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE/RO fiscalizam canteiros de obras da OI/Telemont e retiram trabalhadores do alojamento na beira da estrada, devido às péssimas condições de higiene do abrigo onde tinham de dormir.
Uma espécie de barracão, dividido em três vãos serviam de abrigo para os trabalhadores da OI/Telemont que fazem manutenção na fibra ótica na BR364, sentido Acre. O local não dispunha de água potável, geladeira, roupa lavada, serviço de quarto, ar condicionado, tv, roupa de cama, banheiros e toalhas. Só dispunha de energia elétrica das 17 às 20 horas. O espaço interno era tão apertado que não permitia que os trabalhadores caminhassem dentro dele. O acesso aos dois banheiros ficava a aproximadamente 100 metros do local e tinham que ser divididos com os caminhoneiros que paravam no local para fazer suas refeições.
O espaço mais parecia um depósito de lixo que fora adaptado para servir de alojamento, para tanto tivera de ser dividido em três compartimentos, por uma meia parede de tábua e possui apenas um único bico de luz e uma única tomada.
Os trabalhadores relataram que a situação já perdurava há quase dois meses, e devido ao tamanho dos cômodos que eram muito pequenos, só cabia um beliche, uma das camas ficava fora do alojamento, em uma pequena varanda sem qualquer proteção.
As paredes dos fundos e as laterais do alojamento tinham centenas de garrafas e latas vazias jogadas, o que propiciava o criadouro de insetos como escorpiões.
Os pequenos cômodos sempre que chovia eram inundados. Durante a noite alguns tinham dificuldade de dormir devido à quantidade de inseto que picava e só dormiam quando passavam repelentes (ver foto abaixo).
O local era úmido e cheirava mau, pois os trabalhadores não tinham tempo de limpá-lo já que passavam o dia trabalhando ao longo da BR e o único momento que dispunham livres tinham de lavar suas roupas.
Os trabalhadores relataram que reclamaram das condições a empresa e a resposta foram: - “quem não estiver satisfeito é só pedir demissão!”.
A única água que dispunham para beber e para as suas necessidades de higiene vinha de um poço de aproximadamente 10 metros de profundidade e que era jogada em uma caixa d’água com utilização de uma manivela. O poço tinha uma tampa de tábua e em cima dela um galão de combustível. A caixa d’água estava sendo corroída pelos cupins.
O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações recebeu denúncias e as levou à Superintendência do Trabalho, Diretores do Sindicato e Auditores foram até o local para confirmar as informações.
A sanha por executar serviços pelo menor custo e assegurar maior remuneração aos acionistas leva a recriar as senzalas do período da escravidão.
Fonte: SINTTEL RO
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