Quinta-feira, 28 de agosto de 2008 - 13h47
Há um ano, na madrugada de terça-feira (28/08/2007), em Brasília, um súbito enfarto matou o ex-deputado federal Antônio Morimoto. Ele foi relator da Lei Complementar Nº 41, de 22 de dezembro de 1981, que criou o estado de Rondônia.
Filho de Sazahite Morimoto e Hissaye Morimoto, Antônio Morimoto nasceu em Promissão (SP), dia 5 de novembro de 1934. Foi vereador no seu município natal, Promissão (SP), secretário de Industria e Comércio, deputado estadual e federal em São Paulo.
“TRAIÇÃO” DO TEIXEIRÃO
Em 1980, ante promessa de legenda para disputar uma das três vagas de Rondônia no Senado Federal, Morimoto, que estava no exercício do mandado de deputado federal pelo PMDB paulista, transferiu domicílio eleitoral para o estado. Filiou-se ao PDS. Era o maior partido do Ocidente. O então ex-governador biônico Jorge Teixeira de Oliveira não cumpriu a promessa documentada e assinada. Morimoto não disputou as eleições de 1982 e ainda ficou sem mandato. Os candidatos do “Texeirão” ao Senado Federal foram Odacir Soares, Claudionor Roriz e Galvão Modesto, com os números 10, 11 e 12, respectivamente.
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO
Anos depois, Morimoto foi secretário de Administração do estado. Chegou ao cargo após duas vitórias eleitorais seguidas do também ex-deputado federal Jerônimo Santana, o primeiro governador eleito pelo PMDB em Rondônia (recordista em obras sociais), após 29 anos de governadores nomeados por governos revolucionários.
DA SUPLÊNCIA DO CONGRESSO
Suplente nas eleições de 1990, a mesma em que foi assassinado o senador Olavo Pires, vencedor parcial do primeiro turno à corrida ao Palácio Getúlio Vargas, Morimoto voltou ao Congresso Nacional após a cassação do deputado Jabes Rabelo (PTB-RO). Foi seu último mandato eletivo.
O SERPENTÁRIO PMN
Morimoto foi filiado ao PMDB, PDS e PTB. Assumiu a presidência do quase extinto Partido da Mobilização Nacional-PMN. Neste partido, vivia num serpentário. Foi vítima de traições preparadas por correligionários que nomeou para diretórios próximos de Porto Velho. Menos de quinze dias antes do súbito enfarto, foi vítima de uma “rasteira” arquitetada por um falso amigo e substituído na presidência do PMN. O comando passou ao ex-presidente do PAN. Após sua morte, alguns dos seus “amigo” ou piores inimigos ocultos, apadrinhados na rádio Tropical-AM, mudaram às pressas de partido.
ELEIÇÕES PERDIDAS
Morimoto disputou cargos de senador, deputado federal e prefeito. Jamais conseguiu se eleger. Probo, exercia disciplina militar. Tinha temperamento difícil. Não perdia chance de “incomodar” adversários políticos. Movia ações judiciárias, requeria informações, fazia denúncias. Era a pedra no caminho de muitos.
DEFESA DO CIDADÃO
No comando das três emissoras de rádio da família, Tropical AM (Porto Velho), Ji-Paraná AM (Ji-Paraná) e Vilhena AM (Vilhena) e na presidência do Instituto Rondoniense de Defesa do Cidadão e do Consumidor-Irdecc, fez o possível em defesa dos consumidores.
O DESAFIO DO MST
Herdeiro do seu irmão, Jiro Morimoto, e proprietário de uma gigantesca fazenda no município Alto Alegre dos Parecis, Morimoto conviveu, até o último dia, com o que poderia ser incompetência das forças policiais e os Aparelhos Repressivos do Estado ao não retirar centenas de famílias de Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terras-MST, que passaram a residir dentro das fazendas Sol Nascente e Santo Antônio.
Morimoto foi casado com a senhora Motoko Kondo Morimoto. Seu filho, Antônio Morimoto Júnior, exerce cargo de subprocurador da República.
Morimoto detestava incompetentes e fugitivos da escola. Porém, em vida, não identificou e não excluiu o fio da meada e invejosos traidores que traíram seu exemplo de probidade e inteligência.
Fonte: Abelardo Jorge
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