Sábado, 22 de abril de 2023 - 10h36
AGRESSIVIDADE
O deputado federal
Coronel Crisóstomo (PL), em discurso no plenário da Câmara Federal, voltou a
reverberar uma fala agressiva com um conteúdo carregado de ameaças físicas
contra os colegas de plenário que insistem em duvidar (um devaneio ideológico)
da veracidade da facada dada por Adélio na barriga do ex-presidente Bolsonaro.
BLEFE
A brabeza do
parlamentar rondoniense para as vias de fato contrasta com seu porte físico e
aparência. Como ele e os bagres amazônicos sabem que nenhum colega desafiado
levou a sério a provocação, o que poderia redundar em cassação, o discurso
violento serve apenas para animar a base extremista de direita que se digladia
nas redes sociais com a de esquerda. No campo pessoal o parlamentar é bem
diferente e trata as pessoas de forma afável, inclusive petistas. O discurso
áspero não passou de um blefe retórico.
INDICADO
Aguarda os trâmites
burocráticos de avaliação interna a indicação feita pelo senador Confúcio Moura
(MDB) ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço
(comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin) de Wagner Garcia para a
Secretaria Nacional que trata sobre Créditos de Carbono. É uma indicação
altamente qualificada uma vez que Garcia, ex-secretário de Fazenda do governo
Confúcio Moura, é um estudioso da área e tem palestrado nos fóruns estaduais e
nacionais sobre a matéria.
MANEJO
Rondônia é um dos
estados amazônicos que pode se beneficiar economicamente com contratos de
concessões de florestas públicas destinadas à comercialização de créditos de
carbono. Razão pela qual é imprescindível o combate permanente e ativo ao
desmatamento e uso inadequado das áreas degredadas. Tais áreas podem ser
destinadas ao manejo da vegetação nativa com uma excelente rentabilidade no
mercado internacional.
RESTRIÇÕES
Há uma percepção
equivocada de parte do agronegócio de que a preservação é maléfica à economia
estadual. Lorota, uma vez que os países consumidores estão cada vez mais
criando embargos e restrições aos produtos vegetais, minerais e animais oriundos
de áreas devastadas na Amazônia. As restrições vão aumentar e nossos produtores
serão compelidos pelo mercado a se adequarem à nova ordem comercial.
BERROS
Os políticos
ligados ao setor do agro, como sempre oportunistas e imediatistas, também ainda
não perceberam que aos berros não vão conseguir mudar a nova ordem mundial e o
arcabouço jurídico ambiental, para que a porteira seja aberta com a liberação
geral da boiada passando por cima das nossas reservas. Os berros serão contidos
pelas cortes judiciais e pelos cortes nos créditos que, destinados ao setor,
são sempre generosos quando são liberados pelos cofres públicos. As restrições
ao desmatamento são irreversíveis, apesar da gritaria
histérica.
ADESÃO
Na última coluna,
publicada terça-feira passada, registramos a excelente iniciativa do Tribunal
de Contas em coordenar um projeto estadual que melhorará consideravelmente os
indicativos educacionais da primeira infância. O prefeito que perder esta
oportunidade de aderir ao projeto, ou é um gestor obtuso em gestão pública ou
tem objetivos administrativos inconfessáveis. Isto porque o projeto tem como
finalidade a boa governança e combater investimentos perdulários na área da
educação. A adesão obriga a administração a cumprir metas fixadas com resultados
e indicadores igualmente preestabelecidos visando a melhoria da educação.
EXEMPLOS
Nos Tribunais de
Contas o projeto rondoniense é piloto, mas os exemplos exitosos similares em
práticas nos municípios país afora são conhecidos, especialmente no interior do
Ceará e Piauí. Em Rondônia, uma escola em fase experimental de Monte Negro já
começa a dar resultados também exitosos. São exemplos dessa natureza que
revelam uma nova faceta pública e mais arejada que o TCE passa a desempenhar na
relação com os entes públicos que a ele são obrigados a prestar contas das
ações governamentais destinadas ao bem comum da coletividade.
TORRES
Quem acha que as
investigações sobre os atos terroristas ocorridos em Rondônia como a derrubada
das torres de transmissão de energia elétrica não vão alcançar os mandantes,
pode ser surpreendido a qualquer momento. A coluna ouviu na
condição de “off’ (respeito constitucional da fonte) um relato sobre
estes fatos que tende a abalar setores políticos locais. Ontem, no STF, os
primeiros rondonienses acusados dos atos supostamente terroristas passaram a
ser oficialmente réus. Quem conhece a lei penal sabe que as penas vão ser
duras.
SURPRESA
O Solidariedade,
partido até então comandado pelo ex-governador Daniel Pereira, passou a ser
comandado pelo grupo político do deputado estadual Marcelo Cruz, atual
presidente da Assembleia legislativa. Cruz, nos três primeiros meses na
condução administrativa do Poder Legislativo estadual tem sido uma boa surpresa
por imprimir uma gestão pragmática, eficiente e austera. Algo que nem os amigos
mais próximos imaginavam. Ainda é cedo para cravar que é um grande gestor, mas
os sinais vindos das suas ações administrativas, não descambando para
anormalidades, indicam que é uma liderança em ascensão e que pode surpreender
todos aqueles que o viam como alguém temerário. Esta coluna aí inclusa.
LUZ
O Programa Mais Luz
para a Amazônia, em execução pela Energisa, tem mudado para melhor a vida de
muitas pessoas uma vez que leva a energia elétrica para as comunidades
ribeirinhas e quilombolas de Rondônia. São comunidades carentes de ações
sociais que minimizem os problemas cotidianos das distâncias amazônicas. A
universalização da energia ofertada pela empresa melhora a qualidade de vida
dessas comunidades historicamente isoladas. É um programa em parceria com o
Governo Federal e o Ministério das Minas e Energia.
INVESTIMENTOS
Desde 2019, quando
a Energisa começou com o programa, investiu na região 34 milhões de reais
apenas na primeira etapa do projeto, beneficiando diretamente 3.500 pessoas em
Rondônia. Um contingente que passou a consumir energia elétrica fornecida por
novecentos sistemas fotovoltaicos instalados nestas comunidades.
MUDANÇA
Com a utilização da
energia solar para alimentação destas localidades, além dos compromissos
empresariais com as boas práticas ambientais, com a substituição das usinas a
diesel por placas fotovoltaicas, a Energisa também vai fornecer o suporte
técnico, preventivo e corretivo, bem como a gestão e monitoramento dos resultados
já que é um programa que visa o desenvolvimento social e econômico dos
ribeirinhos e quilombolas.
ECONOMIA
A energia elétrica
para essas comunidades também proporcionará aumento da renda familiar, além de
fornecer as condições objetivas para ações governamentais nas áreas da
educação, saúde, meio ambiente e de pequenas indústrias, gerando emprego e
renda. A segunda etapa do programa começou este mês (abril) com a implementação
de microssistemas (MIGDI) e sistemas isolados com fontes intermitentes
(SIGFIs), tecnologia que consiste na instalação de uma usina solar nas regiões
remotas de maior densidade populacional.
FORNECIMENTO
Além da energia
elétrica, a concessionária de Rondônia fornecerá ainda o kit básico para toda
instalação, priorizando as famílias de baixa renda. Para ter acesso ao programa
é obrigatório residir na comunidade rural ou ribeirinha, não estar cadastrado
no Programa Luz para Todos, ter a posse da área e não possuir débitos com a
fornecedora. A empresa fará as vistorias periódicas para garantir a qualidade
dos serviços prestados e a instalação dos medidores.
GSI
Embora o general
Gonçalves Dias, flagrado pelas Câmaras do palácio Planalto abrindo portas
para que os vândalos deixasse o prédio, no dia 8 janeiro passado, os
bolsonaristas podem ser surpreendidos com a CPI com a convocação de familiares
do ex-presidente Bolsonaro no comando das invasões. A teoria conspiratória
defendida pelos extremistas nas redes socais pode ser um tiro no pé quando as
investigações avançarem em direção aos financiadores dos atos terroristas. O
governo errou em não apoiar a CPI antes das imagens do general sido divulgada,
o que corroborou com a tese fantasiosa de conspiração que os extremistas de
direita disseminam. Houve de verdade um golpe frustrado um fato que ninguém tem
como escamotear.
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