Terça-feira, 15 de agosto de 2023 - 14h49
ELEIÇÕES
Os institutos de pesquisa já estão colhendo dados sobre os
cenários das eleições municipais do próximo ano. Pelo cenário político atual e
os dados que a coluna conseguiu acesso o deputado federal mais votado da última
eleição, Fernando Máximo (UB), é no momento o nome mais lembrado pelo eleitor
da capital em todas as sondagens feitas, inclusive enquetes.
ENCALÇO
Embora Mariana Carvalho, candidata derrotada em 2022, seja oriunda
de Porto Velho e a mais votada no município nas eleições passadas ao Senado Federal,
aparece bem atrás do deputado Fernando Máximo e, mesmo assim, tem no seu
encalço para uma possível passagem ao segundo turno a deputada federal
Cristiane Lopes (UB). Portanto, as eleições para a prefeitura de Porto Velho
prometem ser acirradas em razão da profusão dos nomes densos
eleitoralmente, atualmente especulados.
OUSADO
Em poucas palavras trocadas entre este cabeça chata e Fernando
Máximo, num voo entre Porto Velho e Brasília, é possível assegurar que o
deputado está bem tranquilo em relação ao pleito municipal, observando bem de
perto os movimentos de todos os atores políticos da capital, em particular o
governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves. Segundo ele, uma
candidatura visando o paço da capital dependerá muito do momento e das
articulações partidárias. A lucidez pela qual Máximo avalia o processo
eleitoral de 2024 impressiona até quem tem expertise no assunto. Não é de bom
alvitre subestima-lo porque ele é ousado.
MALA
Quando alguém é chamado de “mala” é porque outro está lhe
pespegando a pecha de individuo inconveniente, inoportuno, maçante e sem graça.
Não é um termo que alguém possa se regozijar quando identificado. Mas, ao que
parece, ser um “mala” seja a vocação do deputado federal Lebrão que, na última
segunda-feira, pediu passagem nos corredores de uma aeronave se autodenominando
de mala. “Deixa este mala passar porque não tenho mala a pegar”. Assim Lebrão
abria caminho para desembarcar na aeronave. Todas se afastavam, mas não
desfarçavam o incômodo com aquele “MALA”.
MALFEITOS
Lebrão, apesar de uma votação baixíssima (12.607) para deputado
federal, foi proclamado eleito porque a maioria dos partidos que disputou as
eleições não alcançou o quociente. Foi deputado estadual por mais de uma
legislatura e sua passagem pelo Legislativo Estadual está marcada por fatos que
aparentemente refletiriam negativamente na sua trajetória política. Imagens
divulgadas revelaram o então deputado estadual em situação nada recomendável
para um agente político. No entanto, o partido pelo qual foi eleito (União
Brasil) alcançou uma votação acima da média em relação aos concorrentes
culminando com a vitória de Lebrão, embora vários candidatos de partidos
diversos tenham sido derrotados com votações duas vezes maiores do que a dele.
Contudo, ninguém pode negar que se tratando de mala o parlamentar possui
incomensurável expertise.
PAC I
A destinação de volumosos recursos para Rondônia no âmbito do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula no
final de semana, é uma vitória pessoal para o senador Confúcio Moura. Todos
sabem que os demais membros da bancada federal de Rondônia, exceto
Moura, são hostis ao governo Lula por razões ideológicas. Mesmo não
professando a mesma ideologia petista, Moura é historicamente um democrata e
defensor intransigente dos interesses de Rondônia e tem consciência de que o
estado necessita de obras estruturantes de qualquer governo que exerça a
presidência.
PAC II
O anúncio da duplicação da BR 364, a ponte ligando Guajará-Mirim a
Guayaramerín, entre outras obras de igual importância, constante no PAC, é
merecedor de aplausos mesmo num estado onde o bolsonarismo é pandêmico. Parece
provocação, mas não é, perguntar qual obra federal nos últimos quatro anos de
idolatria presidencial, uma única iniciada e concluída com recursos federais em
Rondônia. Já na administração de Lula, além da duplicação da BR, o PAC sinaliza
vários investimentos para os próximos quatro anos. E que venham muito mais,
apesar das lorotas dos extremistas e da desconexão de nossa bancada federal com
a realidade.
NEGOCIAÇÃO
Quem tem débitos vencidos com a Energisa pode negociar a dívida
até sexta-feira, visto que a empresa está numa campanha estadual que visa
beneficiar os consumidores a quitarem as contas de forma mais vantajosa. A
iniciativa oferece condições especiais para que os clientes tenham a
oportunidade de regularizar os débitos atrasados e evitar o corte da
luz.
VANTAGEM
De acordo com as condições da campanha, o débito pode ser
parcelado em vinte e quatro vezes no boleto ou no cartão de crédito. Outra
opção é quitar de uma vez com um desconto avantajado que pode chegar a
cinquenta por cento, conforme a situação da dívida.
SOLUÇÃO
Por compreender a situação difícil de alguns consumidores, a
Energisa tem procurado investir no estado ofertando energia boa e novos postos
de trabalho, razão pela qual abriu uma nova possibilidade para que os clientes
possam regularizar suas dívidas. A negociação pode ser feita pelo site energisa.com.br,
ou pelo aplicativo Energisa On (disponível no google play ou AP Store do
celular), como via WhatsApp (69) 99358 9673 e Call Center 0800 647 0120.
POPULARIDADE
A boa administração de Hildon Chaves na capital é incontestável,
inclusive para quem torce o nariz para ele. É sem dúvida o prefeito com o maior
pacote de obras em execução no estado, o que lhe confere as condições para
pleitear o cargo governamental.
PEDRA
Entretanto, uma pedra pode aparecer no caminho do prefeito da
capital em direção ao Palácio Madeira caso o mandato do governador Marcos Rocha
seja cassado ainda este ano pelo Tribunal Regional Eleitoral, uma vez que
existem processos a ser votados nesse sentido. E a pedra se chama
desincompatibilização. Como Hildon está exercendo plenamente o cargo de prefeito
de Porto Velho, para concorrer a governador ainda este ano numa eventual
cassação de Rocha, a legislação eleitoral seria um impeditivo intransponível
para Hildon Chaves.
INCERTEZAS
E o futuro que se mostrava quase certo para Chaves, passaria a ser
incerto. Na política e na poesia o imponderável é uma pedra no meio do caminho
para todos. Tudo dependerá das decisões dos senhores juízes eleitorais. Embora
os próceres do governador desdenhem das ações em que é parte na Justiça
Eleitoral.
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