Terça-feira, 24 de dezembro de 2024 - 18h30
REFORMA
O prefeito eleitor,
Léo Moraes, vai enxugar a máquina administrativa da capital fundindo
secretarias afins para economizar recursos públicos e dinamizar os serviços
prestado a população. Esportes, Cultura e Lazer, vão compor uma única pasta,
Planejamento tende a absolver outra afim, Meio Ambiente e Regularização
Fundiária também devem ser unidas. Na visão do prefeito a atual estrutura
municipal é pesada, burocrática e perdulária, necessitando uma gestão dinâmica
para que as atividades públicas sejam exercidas de forma ágil e competente.
NOMES
Em conversa com a
coluna, Léo justificou a demora na escolha dos nomes que vão ocupar o primeiro
escalão em razão da escassez de técnicos disponíveis para assumirem cargos
públicos com o perfil que ele almeja. Os que possuem estas habilidades estão
ocupados no mercado. Mas, no entanto, tem conversado com vários profissionais
das mais diversas áreas em busca de sugestões, embora alguns colaboradores
escolhidos sejam conhecidos, a exemplo Oscar Dias (Chefe Gabinete), Wagner
Garcia (Finanças), Jaime Gazola (Saúde), Nilson (Planejamento).
COMUNICAÇÃO
Há três nomes em
análise para setor de comunicação que será anunciado primeiro que os demais num
encontro com a imprensa que o prefeito avalia organizar, antes do ano novo.
Como foi revelado a este cabeça chata em “off”, não declinarem quem sejam. Mas
são nomes conhecidos que atuam em veículos na capital.
BLINDAGEM
Na Educação e Obras,
duas das mais importantes pastas, não há favoritos, apesar da coluna apurar que
são secretarias que serão blindadas da influência política para que possam
corresponder com resultados técnicos e operacionais desejados pelo prefeito.
Nenhum político será chamado a opinar nestas pastas.
INFLUENCIANDO
Fátima Gavioli,
ex-Secretária Educação do governo de Confúcio Moura e atual Secretária de
Educação de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, tem sido ouvida pelo prefeito
na indicação de um nome para a pasta, uma vez que os resultados positivos
obtidos na educação de Goiás animaram Léo Moraes que, preocupado com os índices
rondonienses baixos na área, avalia nomear um profissional com visão de futuro
e com perfil técnico da secretária goiana.
DIÁLOGO
Quem espera encontrar
na prefeitura, a partir do dia 1 janeiro, alguém belicoso vai quebrar a cara.
Leo tem a dimensão dos desafios que lhes aguardam e quer assumir as funções com
um planejamento mínimo para acelerar as ações públicas que cogita adotar sem
olhar para o retrovisor. Também não esperem um prefeito inerte e sem reação
quando instado a defender os interesses da população ou cutucado por quem ainda
não assimilou o veredito das urnas. Será uma administração de diálogo franco,
papo reto e reativo quando necessário.
LOROTA
No almoço de
despedida que o prefeito Hildon Chaves ofereceu a um segmento da mídia não
perdeu a oportunidade em alfinetar o sucessor eleito. Entre um gole e outro da
boa cachaça disse que pelo menos dois auxiliares seus teriam sido sondados por
Léo Moraes para permanecerem nos cargos. Lorota. Léo garantiu a coluna que
nunca convidou nenhum colaborador do atual prefeito para compor o futuro
governo. Um elogio feito a um deles, algo absolutamente corriqueiro na
política, teria sido confundido com um convite levando o atual prefeito a
ilações maledicentes. Aliás, lorota foi o cardápio mais servido no
convescote.
CAIXA
Hildon Chaves
informou aos repórteres que deixará o caixa da prefeitura de Porto Velho com
trezentos milhões na conta, bem diferente de como encontrou oito anos atrás.
Não explicou, no entanto, se tais recursos são vinculados.
JOIO
É preciso Chaves
esclarecer se estes recursos mencionados são provenientes de convênios firmados
com o Governo Federal, Estadual, empréstimos, ou recursos próprios. Faltou
também deixar claro o tamanho da dívida decorrente das operações de créditos
contraídos pela atual gestão. Portanto, antes divulgar que a capital está de
“tulha cheia”, é preciso separar o joio do trigo. Algo que Hildon evitou
esclarecer ao anunciar que o cofre da capital está bamburrando.
RETRAÇÃO
Um trabalho acadêmico
e bem minucioso da lavra do professor universitário Vinicius Miguel sobre as
condições de saúde de Porto Velho, enviado a coluna, revela um quadro desolador
pelo qual é tratado a população mais necessitada do município. O cenário de
contradições no financiamento público da saúde da capital quando comparada com
outras capitais da Região Norte, demonstra a incompetência de nossas
autoridades políticas. Embora tenha aumentado a alocação de recursos próprios
para a área (23,86% entre 2013 e 2023), essa trajetória exige uma análise mais
cuidadosa, embora poucos agentes públicos importem.
RECEITA
A retração de 7,21%
na receita per capita de Porto Velho, segundo o professor, é uma das mais
expressivas na região Norte, superada apenas por Belém (-6,09%). Esse dado
reflete a fragilidade econômica do município em ampliar a arrecadação própria,
em um contexto em que a dependência de transferências constitucionais é alta.
Em contraste, cidades como Palmas (+24,53%) e Rio Branco (+29,56%),
demonstraram melhor desempenho em suas receitas per capita no mesmo período,
indicando maior eficiência na arrecadação tributária ou na gestão fiscal. São
dados escamoteados pelos gestores que não raro se regozijam por feitos na área
asfáltica, mas escodem os dados negativos das demais mais cruciais ao ser
humuno.
DESEMPENHO
O aumento de 6,3
pontos nos percentuais de recursos próprios alocados em saúde na capital é
real, mas longe daquilo necessário as demandas do município. Uma realidade que
estrangulou a área e virou um enorme desafio a administração que entra em
janeiro. São inúmeros problemas represados na rede saúde pública da capital e
que nunca foram resolvidos por incompetência e desfaçatez política. É preciso
melhorar o desempenho da área com um conjunto de ações coordenadas e
vinculadas.
DEPENDÊNCIA
Assim como nas demais
capitais da região, Porto Velho depende fortemente de transferências
constitucionais para compor seu orçamento de saúde. Esse modelo de
financiamento, que deveria ser uma ferramenta de redução de desigualdades
regionais, demonstra seus limites quando o município é incapaz de diversificar
fontes de receitas ou de ampliar a arrecadação própria.
GESTÃO
Em comparação as
capitais acima assinaladas, Porto Velho também apresenta menor índice de
eficiência na transformação de recursos de saúde em melhor atendimento à
população. É um desafio enorme para gestão Leo Moraes equacionar em resultados
de entrega consistente à população. O nome indicado para pasta é o ponta pé
nesta virada. Ou nas partes anatômicas traseiras do eleitor. A ver!
PARCERIA
Energisa e Senai
firmaram uma parceria para oferecer cursos gratuitos na formação em assistente
administrativo para pessoas deficiência. As inscrições estão abertas e vão até
o dia 03 janeiro por um link disponível no site da Energisa.
INCLUSÃO
Pessoas com
deficiências, maiores de 18 anos, com ensino médio completo, estão convidadas a
se inscreverem para a capacitação. É um curso desenvolvido com o objetivo de
proporcionar uma qualificação profissional que prepare os participantes para ingressar
no mercado de trabalho, oferecendo novas oportunidades e fomentando a inclusão
no ambiente de trabalho.
CHANCES
O setor
administrativo é essencial em empresas de todos os portes, envolvendo
atividades como organização de documentos, atendimento ao cliente, controle de
processos internos e suporte a equipes de trabalho. Com a conclusão do curso, o
aluno estará apto a desempenhar essas funções com eficiência e será valorizado
no mercado de trabalho. A certificação obtida ao final da formação é um grande
diferencial no currículo, aumentado as chances de sucesso em futuros processos
seletivos.
ARIMAR
O programa do
jornalista Arimar de Sá, na rádio Caiari, fecha o ano em alta na audiência
conquistada pela credibilidade imprimida pelo jornalista. Este colunista é
testemunha da grande manifestação positiva ao programa ao participar de um
debate.
NATAL
Este cabeça chata
deseja aos leitores da coluna um Feliz Natal com muita saúde e paz. Que o homem
do andar de cima olhe sempre com a sua generosidade de Pai para nós cá de
baixo. Um abraço fraterno, e voltaremos com outra coluna somente na primeira
semana de janeiro. Portanto, um ano novo muita festa. Que 2025 seja bem melhor
que 2024. Amém!
O Conselheiro do TCE, Valdevino Crispim, suspendeu a inauguração da nova Rodoviária
DEMISSÃOA exoneração do Secretário de Juventude, Esporte e Lazer, Júnior Lopes, não alterou a situação de custodiado. Desde a prisão ele foi levado
Hildon Chaves reafirmou que vai inaugurar a Rodoviária
EQUIPEO prefeito eleito Léo Moraes ainda não fechou os nomes da equipe de secretários que vão ajudá-lo na administração de Porto Velho. Uma fonte ju
A Rodoviária da capital é a obra que marca com brilhantismo a gestão de Hildon Chaves
AGÊNCIAEsta coluna já criticou as agências reguladoras da capital não em razão da sua existência, uma vez que são importantes para o acompanhamento
O ex-senador Valdir Raupp pode retornar à ribalta política em 2026
PLO encontro promovido em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em seus discursos os líderes da direita rondoniens