Terça-feira, 13 de dezembro de 2022 - 14h33
ARRUACEIROS
Na
noite de ontem os arruaceiros que continuam promovendo badernas ao exigir
intervenção militar para que não seja empossado o presidente eleito promoveram
atos considerados terroristas no plano piloto da capital federal. Carros
incendiados, pedras e outros objetos pesados jogados contra a polícia militar e
até uma tentativa de invasão à delegacia da Polícia Federal da Asa Norte,
endereço próximo ao Congresso Nacional. Os arruaceiros tocaram fogo nas ruas
brasilienses, mas foram contidos com a reação forte da polícia.
LENIÊNCIA
Em
Rondônia não tem sido diferente as cenas de vandalismo promovidas pelas pessoas
que estão à frente dos movimentos antidemocráticos. Ateiam fogo em ônibus e
impedem que ambulâncias passem nos bloqueios nas rodovias sem que as nossas
autoridades ajam com firmeza para debelar um movimento ilegal, tosco e fadado a
mais uma derrota. Todos (pessoas sensatas) sabem que não vai haver intervenção
na ordem jurídica e tão pouco vão impedir a posse do presidente eleito
democraticamente.
CONIVÊNCIA
O
que estamos a presenciar em Rondônia é uma omissão governamental em reprimir
tais atos com a clara complacência dos órgãos estaduais responsáveis em
combater este tipo de ato criminoso. A conivência já permitiu que houvesse
choque entre os criminosos protestos e pessoas que têm o direito de ir e vir
tolhidos pela leniência estatal. Ao que parece estão aguardando que haja uma
vida ceifada para que cumpram suas funções.
EXTREMISTAS
O
fechamento de rodovias no país está contido, mas em nosso estado os extremistas
insistem com ações terroristas. Lula assumirá no dia primeiro de janeiro e não
será uma ação terrorista que vai impedir a posse. A permanência dessas pessoas
nas margens das rodovias para impedir o trânsito natural de tráfego é criminoso.
Estão acampados nesses locais com o único intuito de promover arruaças e atos
terroristas. Já passou da hora do governo estadual agir firme e debelar esta
horda de terroristas. Chega!
DIPLOMAÇÃO
No
discurso no Tribunal Superior Eleitoral que diplomou o presidente e vice
eleitos, Lula e Alkmim, o ministro Alexandre Moraes deixou claro que os
organizadores dos atos antidemocráticos identificados nos inquéritos em
andamento, serão um a um responsabilizados conforme a lei. Foi o que ocorreu
nos Estados Unidos após a invasão do Capitólio, quando partidários de Donald
Trump invadiram o congresso para protestarem contra o resultado das urnas. No
Brasil, segundo o ministro, ninguém ficará impune para que daqui a quatro anos
não ocorram as mesmas cenas de vandalismos.
CRIMES
Alguns
dos caminhões utilizados pelos manifestantes para a obstrução das rodovias
foram usados também para cometerem outros crimes a exemplo de tráfico de drogas
e contrabandos. Foi o que descobriu o setor de inteligência da polícia. Há suspeitas
que em Rondônia veículos usados na extração ilegal de madeira também tenham
sido igualmente utilizados pelos extremistas. Há investigações nesse sentido
sendo feitas.
PRESIDÊNCIA
Nos
bastidores políticos estão bem avançadas as conversas para que o deputado
estadual Marcelo Cruz seja conduzido à presidência do Poder Legislativo no
primeiro biênio. É o nome momentaneamente que reúne mais força. A primeira-dama
da capital, parlamentar com uma votação expressiva, deve optar em não disputar
a vaga, embora haja em torno dela parlamentares que incentivem para que
dispute.
ARTICULAÇÕES
Para
o segundo biênio existem três deputados estaduais animados em disputar, mas
apenas Alex Redano, atual presidente, está forte. Muita saliva e muita traição
ainda vão ocorrer até fevereiro, mês que os parlamentares assumem para nova
legislatura e escolhem no mesmo dia os dois presidentes. As articulações estão
em vento e popa.
LENTO
Há
muitas críticas sobre a condução da direção do DER por Eder André Dias em razão
da falta de dinamismo e agilidade das ações. Um prefeito com quem a coluna
conversou revelou que as obras de responsabilidade do órgão estão muitos lentas
desde que o novo diretor geral assumiu as funções. As chuvas chegaram e todo
planejamento feito tem que ser refeito para que não haja descontinuidade com
prejuízos para a população e ao que parece nada está sendo redimensionado e
algumas obras em andamento sofrerão paralisações. É uma crítica circunscrita às
ações do órgão, embora o diretor seja uma pessoa ótima de lidar, segundo o
prefeito.
CONTAS
Não
deve causar problemas mais complexos ao governador Marcos Rocha a desaprovação
das contas pelo Tribunal Regional Eleitoral em razão dos gastos em comunicação
da campanha eleitoral. Os recursos destinados a área estão dentro dos
parâmetros de mercado e o que deve ter ocorrido foi a forma pela qual
contrataram todos os serviços. Basta o jurídico explicar com mais atenção que o
problema é sanado. Exceto na hipótese da falta de contrato descrevendo todos os
serviços. Para uma campanha que não economizou nos programas de TVs e mídias
sociais, os gastos informados ao TRE estão abaixo do mercado.
DISPAROS
O
governador tem que ficar atento é na investigação em andamento sobre os
disparos em massa por whatsApp que fizeram na pré-campanha o e que é vedado
expressamente por lei. Foram milhares de mensagens com a voz do governador
sugerindo o pedido de voto, visto que a mensagem descrevia os feitos da
administração estadual e a reeleição. É uma investigação que bem feita descobrirá
onde o comitê eleitoral de Marcos Rocha conseguiu o acesso ao banco de dados de
celulares infringindo de plano a lei de proteção aos dados e, de fundo, a
legislação eleitoral.
TARIFA
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reunida nesta terça-feira,
anunciou a nova tarifa para vários estados, inclusive Rondônia.
A homologação das tarifas já era esperada em razão da inflação
acumulada. Em janeiro os consumidores terão aumento nas contas em torno vinte e
dois por cento, menor que os valores de 2019. Mas para as residências o aumento
ficará ainda menor em razão da redução de impostos.
MÉDIA
A
média do reajuste para o consumidor rondoniense mais humilde ficará em torno
1,68%, considerando uma conta de 262 kwh, que é a variação do consumidor
residencial padrão de Rondônia. O principal fator para o reajuste é o fim do
desconto fornecido nos últimos dois anos concedido pelo Governo Federal devido
à Conta Covid, que girava em torno de 15%. Com o fim da pandemia este subsídio
deixou de existir e a distribuidora é obrigada a repassar para poder custear os
investimentos feitos e a manutenção.
CAPITALIZAÇÃO
Recursos
foram alocados pela Aneel para os consumidores de Rondônia que amortecerão o
percentual do aumento das tarifas. Esses recursos são provenientes da
capitalização da Eletrobras e de créditos tributários referentes à retirada do
ICMS da base de cálculo do PIS/Confins. O aumento de 22%, conforme aprovado,
portanto, é para toda a cadeia e a distribuidora, acima demonstrado, e ficará
com um percentual infinitamente menor.
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