Terça-feira, 26 de novembro de 2024 - 14h45
PL
O encontro promovido
em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em
seus discursos os líderes da direita rondoniense. O senador Marcos Rogério, por
exemplo, disse: "O maior partido do Brasil e o partido que mais
cresceu no estado de Rondônia não vai ficar ausente das eleições de 2026. Vamos
estar firmes, fortes e unidos pensando Rondônia e pensando nos rondonienses".
Isto significa que o PL terá nome ao Governo de Rondônia e a lógica aponta o
nome do próprio senador para o cargo, uma vez que na última campanha estadual
foi ao segundo turno contra Marcos Rocha numa disputa acirradíssima.
RECALL
Embora cogite que é
candidato à reeleição, o senador Marcos Rogério (PL) deverá ser mesmo o
candidato do partido a governador. Além de ser o principal quadro da direita
rondoniense, tem o recall das eleições governamentais passadas a seu favor numa
disputa que aparentemente não tem nomes sobrando com densidade ao
principal cargo estadual. Marcos Rogério é sim candidato a governador e tentará
atrair ao projeto Hildon Chaves (PSDB) ou Fernando Máximo (UB) para compor a
chapa na posição de senador.
PAZ
Ao que parece as
relações entre o deputado federal Coronel Crisóstomo e os dirigentes do PL
estão apaziguadas em razão dos afagos mútuos registrados no encontro do partido
em Ji-Paraná. Crisóstomo repetiu os arroubos de temas ligado a direita que
sempre permeiam seus discursos e teceu loas ao senador Marcos Rogério e ao
capitão Jair Bolsonaro. O PL está em paz.
TAPEAÇÃO
Os discursos feitos
pelos próceres do PL rondoniense sobre uma eventual candidatura de Bolsonaro em
2026, embora inelegível, fazem parte de uma estratégia para manter os
extremistas na ativa em defesa das candidaturas do partido em Rondônia. É
também uma forma de tepear o incauto que sonha em votar no capitão nas eleições
presidenciais. Nada demais, uma vez que há gente que acredita em Saci e na
fertilidade do boto com as caboclas dos barrancos do Madeira.
REARRUMAÇÃO
As principais
lideranças de Rondônia com cargos parlamentares vão aguardar o momento em que
for aberta mais uma “janela” jurídica para que possam mudar de partido visando
as eleições de 2026. Lúcio Mosquini já acertou ida ao Republicanos, Fernando
Máximo, Cristiane Lopes e Thiago Flores terão que fazer contas caso queiram
permanecer onde estão filiados ou mudar de partido. Mas a rearrumação
partidária vai ocorrer para 2026 com mudanças profundas.
RETORNO
Quem pode retornar à
ribalta política é o ex-senador Valdir Raupp (MDB) que vem sendo estimulado por
amigos e simpatizantes a ser candidato em 26. Considerado um político
extremamente operoso em carrear recursos para obras estruturantes no estado,
perdeu a reeleição em razão do nome ter sido incluído entre os investigados na
operação Lava Jato pelo ex-juiz Sérgio Moro. Retorna agora à política absolvido
de todas as acusações injustamente a ele imputadas na esperança de reconquistar
um eleitor órfão de representantes com a visão desenvolvimentista de Raupp. A
princípio mira uma vaga ao Senado, mas pode migrar para Câmara dos Deputados
dependendo das circunstâncias.
RODOVIÁRIA
É justo o prefeito
Hildon Chaves querer inaugurar a rodoviária da capital porque é uma obra que se
esmerou de corpo e alma para executar e o fez com muita competência. É um obra
arquitetônica arrojada com linhas modernas e dotada com o que tem de melhor na
engenharia. Ficará para a história como a obra mais moderna da sua
administração, mas é injusto com sua biografia e com o sucessor que entra para
administrar a capital em trinta dias inaugurar uma obra inacabada e com
problemas estruturais a serem resolvidos, a exemplo da rede hidráulica,
sanitária, da fachada e do sistema de ar condicionado.
EGO
Hildon foi o melhor
prefeito até o momento da capital e não deveria deixar o cargo sendo o pior
perdedor de campanha criando armadilhas administrativas para o sucessor.
Inaugurar a rodoviária inacabada para massagear o ego e expor uma placa com seu
nome é incompatível com um gestor que sempre exige dos críticos
responsabilidades no que falam. A rodoviária da capital sempre será uma marca
da gestão Hildon Chaves, independentemente da inauguração de afogadilho.
SEMOB
A pasta que tem
despertado mais preocupação na equipe de transição da prefeitura de Porto Velho
é a de Obras, visto que o titular tem feito e desfeito de tudo que é inadequado
para uma administração que acaba em menos de um mês. Preocupa por exemplo a quantidade
de máquinas que estão em situação de penúria por falta de manutenção, outras
por estarem servindo de reposição de peças para aquelas que quebram. As
primeiras informações colhidas pela equipe até o momento não são boas e
exigirão da nova gestão uma Tomada de Contas para responsabilizar quem de
direito por eventuais atos administrativos equivocados.
ALVO
Há um grupo no âmbito
do Palácio do Governo afeito a fofocas que tem como objetivo derrubar o chefe
da Casa Civil, Junior Gonçalves. Exatamente quem articulou e atraiu várias
lideranças para a campanha de reeleição do governador Marcos Rocha. Junior é
hoje alvo das maledicências palacianas e presa fácil para os que fazem da
fofoca o principal combustível que move aqueles que querem operar a política
governamental sem que seja do ramo.
FADIGA
Em conversa com
interlocutores com quem a coluna tem acesso, Junior tem demonstrado fadiga com
este tipo de desgaste que consome as energias de quem trata a política com
profissionalismo. Uma eventual saída dele do staff governamental pode ser um
baita desfalque ao projeto senatorial de Marcos Rocha para 2026. Pode ser que a
longevidade na Casa Civil seja o principal fator que corrói o poder de qualquer
titular, mas poucos souberam utilizar do cargo e do prestígio com mais
competência que Junior Gonçalves. Um dia este poder sempre chega ao seu final,
embora a permanência do caçula dos Gonçalves no cargo tem lastro para mais
algum tempo. Apesar da fadiga!
REFORÇO
Com uma frota moderna
superior a 800 veículos, a Energisa reforçou as equipes para dar suporte a 400
eletricistas que estão sendo contratados pela empresa em Rondônia, consolidando
sua posição como a quarta maior frota do Grupo Energisa no Brasil, com mais de
800 unidades em operação em todo o estado. Essa ampliação resulta em um aumento
de 30% na capacidade de atendimento da empresa, que percorre, em média, 1,2
milhão de quilômetros por mês em Rondônia – o equivalente a 30 voltas ao redor
do planeta.
PRÊMIOS
O Grupo Energisa tem
se destacado nacionalmente por receber prêmios de melhor gestão em 2021,
2022 e 2024, além de reconhecimentos por suas iniciativas em segurança e
inovação, com a nova frota, totalmente emplacada em Rondônia, que conta com 400
vagas abertas para eletricistas de rede de distribuição. As oportunidades
abrangem 35 localidades no estado e fazem parte da expansão planejada da
empresa, que se destaca como uma das melhores para se trabalhar no Brasil. Para
concorrer a uma das vagas, os candidatos devem possuir Ensino Médio completo,
curso de Eletricista de Redes de Distribuição (com carga horária mínima de 160
horas), certificações NR35, NR10, além de carteira de habilitação categoria
‘B’. Os interessados podem se inscrever pelo Portal Gupy ou pelo site oficial
da Energisa.
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