Sexta-feira, 25 de novembro de 2022 - 16h36
TERRORISMO
Já ultrapassaram todos os limites os atos terroristas
perpetrados pelo movimento antidemocrático que reivindica um golpe para que o
presidente eleito Lula não seja empossado. Rondônia ainda é o estado onde esses
atos continuam acontecendo sem uma ação mais firme das autoridades para colocar
ordem na esculhambação. Em Colorado do Oeste, por exemplo, os atos terroristas
estão colocando a incolumidade pública em perigo depois que esses criminosos
derramaram óleo no asfalto para provocar acidentes e, portanto, obstruir as
rodovias.
PERIGO
O pior é que o óleo derramado na pista é no trecho que dá
acesso ao Instituto Federal de Ensino por onde transitam diariamente milhares
de jovens estudantes. É também a saída e entrada entre os municípios de Vilhena
e Colorado e que possui um grande fluxo de veículos. O óleo é a prova indelével
de que os financiadores do terrorismo partiram para ações criminosas com o
objetivo de causar mortes e, por consequência, provocar o caos.
MECA
Rondônia é um dos únicos estados da federação que os
golpistas insistem com os atos terroristas. O protesto na frente dos quartéis,
embora com palavras de ordem sugerindo ruptura constitucional, tem sido
suportado uma vez que não coloca em risco a vida de terceiros, apesar das
hostilidades contra jornalistas. Como os pedidos de golpe não estão surtindo os
resultados que os articuladores dessa loucura coletiva almejam, o movimento
passou a adotar o uso da força bruta como último recurso de serem atendidos.
Ocorre que é um recurso caracterizado por atos terroristas o que exige das
autoridades que sejam enquadrados adequadamente para que a ordem seja
restaurada antes que uma vida inocente seja ceifada por ações nazifascistas.
Rondônia não pode ser a meca da impunidade golpista.
CARTA
Como não houve um desmentido público, é preocupante que o
governador de Rondônia tenha ido a COP 27, no Egito, na companhia dos demais
governadores da Amazônia legal, para ao seu final não assinar a carta amazônica
e nem participar dos eventos com autoridades brasileiras que se compromissaram
com as questões climáticas. Ao que parece é que a viagem serviu apenas como
turismo pago pelo contribuinte rondoniense, visto que na prática não houve
nenhuma contribuição dos nossos representantes nos debates e nem nas
proposituras sobre os temas ambientais que nortearam o evento.
IDEOLÓGICA
Não é segredo para ninguém que o coronel Marcos Rocha segue
piamente e cegamente as mesmas posições ideológicas do bolsonarismo sobre a
preservação ambiental e não vai querer que o alinhamento político pela
sustentabilidade do futuro governo federal seja replicado em Rondônia. Vamos
passar por sobressaltos ambientais enormes nos próximos quatro anos porque está
claro que os órgãos federais ligados às questões ambientais, diferente dos
estaduais, serão firmes no combate ao desmatamento, à extração ilegal da
madeira e ao garimpo nos rios e áreas de preservação. Independentemente das
suas posições contrárias à preservação, Marcos Rocha será compelido a se
enquadra na nova realidade do país sobre as questões amazônicas. Caso
contrário, correrá o risco de ser afastado pela omissão na missão de defender o
que dispõe a legislação ambiental. A coluna conversou com um técnico lulista
(pediu anonimato) que está na transição federal e que alertou para os problemas
que o governador pode vir a enfrentar.
ALAGAÇÕES
Quem continua voando e sendo reconhecido como um tocador de
obras é o prefeito da capital Hildon Chaves. Há obras em andamento na maioria
dos bairros com a continuidade do programa de asfaltamento. Estamos chegando no
período das chuvas e a cidade estará bem melhor que antes para enfrentar o
período dos temporais, embora haja ainda problemas de alagações que precisam
ser corrigidos pela prefeitura. Entretanto, isso exige da população também
responsabilidade uma vez que as águas ficam represadas em vários bairros devido
à ação irresponsável dos munícipes que jogam o lixo caseiro nas ruas, entupindo
a tubulação pela qual as águas deveriam escorrer.
COMPROMISSO
Merece todos os elogios a marca alcançada pela Energisa ao
atender novecentas famílias pelo programa “Mais Luz para a Amazônia”. É um
programa que a companhia colocou em prática e que atende famílias ribeirinhas e
quilombolas que vão contar com energia limpa e sustentável em seus lares por
meio de placas solares instaladas. São ações como essas que revelam o
comprometimento da empresa com a inclusão social, um exemplo a ser seguido por
outras empresas sediadas no estado. “O investimento é de trinta e quatro
milhões e vai transformar vidas desde o Baixo Madeira até o Guaporé”, comemorou
André Theobald, diretor-presidente da Concessionária.
AMBIENTAL
Além do conforto que a energia limpa levará às pessoas, a
dependência de geradores movidos a diesel para a produção de energia elétrica
causava impactos ambientais nocivos a todos já que a partir de agora a energia
será produzida por placas solares. É uma colaboração com a responsabilidade
ambiental e com a sustentabilidade.
EXPECTATIVA
Para o próximo ano a
companhia vai intensificar essas ações e a expectativa é de que o programa
continue sendo desenvolvido em Rondônia. “Percorremos centenas de quilômetros
de barco e carro impulsionados pela vontade de transformar vidas. Com a energia
para essas comunidades históricas do estado a Energisa beneficia quem dela
precisa e resgata uma dívida histórica com as comunidades ribeirinhas e
quilombolas”, observou André. Mais uma
vez a coluna abre esse espaço para comentar ações empresariais que
demonstram ser possível compatibilizar a exploração de um filão econômico com
responsabilidade social. Principalmente de uma empresa que desembarcou no
estado de uma forma predatória e que, com o passar do tempo, passou a ser uma
empresa que respeita nossas raízes com boas ações, bem diferente de como chegou
aqui. Razão pela qual a coluna tem registrado e cobrado as boas ações da
Energisa
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