Quinta-feira, 5 de março de 2020 - 15h47
Os projetos de melhorias nos aeroportos de Cacoal, Ji-Paraná, Vilhena e Ariquemes, que possibilitarão ampliar a logística aeroviária e que há anos têm sido trabalhados no Ministério da Infraestrutura (MI), foram tratados nesta semana durante reuniões do diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), coronel Erasmo Meireles, em Brasília.
Na primeira audiência agendada junto ao MI, na segunda-feira (2), Meireles foi recebido pelo assessor especial do ministro, Alan de Oliveira Lopes. Ele ouviu as demandas aeroportuárias do Estado de Rondônia e detectou que a ordem de serviço para o início das obras do aeroporto de Cacoal estava bastante próxima de ser assinada. Segundo Alan, toda a análise já foi concluída e faria no mesmo dia uma cobrança ao setor para a assinatura do termo. Próximo às 22 horas, o documento do ministério foi assinado e encaminhado ao coronel. “Este estreitamento de laços com os ministérios é fundamental para que o DER possa, efetivamente, executar as demandas do governo. Visitamos o órgão às 16 horas e pouco depois já tínhamos a autorização”, comemorou o diretor.
A obra de Cacoal será a reforma e ampliação do terminal de passageiros (TPS); mobiliário e e equipamentos, ajustes do sistema viário de acesso e nas vias de serviços internas no pátio, estacionamento, reforma do sistema de balizamento luminoso entre outros. O documento assinado pelo Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann autoriza o Termo de Compromisso nº 7/2017, no qual o DER pode liberar o início imediato dos trabalhos.
O coronel Meireles ressaltou que já enviou a declaração ao DER em Rondônia. “É muito gratificante, porém estamos cumprindo o papel a que fomos chamados. O recursos pode ser do governo federal, por meio do presidente Jair Bolsonaro, ou de emendas parlamentares e nós, que respondemos pelo coronel Marcos Rocha, temos o dever de executar, rapidamente e com transparência”, acrescentou.
JI-PARANÁ
Em referência ao aeroporto José Coleto, que se situa no município de Ji-Paraná foi pontuado que é preciso apoio da Secretaria de Aviação Civil (SAC), pois tem ocorrido o uso particular de área pública no local. O fato explicado, é que familiares que moram nas adjacências do aeroporto ocupam área da proximidade da pista e impedem que seja construída cerca ao redor do aeroporto. Com isso não há liberação de que sejam autorizados voos noturnos.
Meireles ressaltou que houve reunião no dia 28 de fevereiro na cidade, em que o DER convidou à participação do Advocacia Geral da União (AGU), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), além do advogado da parte que utiliza a área. No encontro houve acordo entre as partes que definiram que cederão o uso da área. “Já temos mais de 70% da cerca construída, agora vamos finalizar”, apostou Meireles.
Além do obstáculo relacionado à cerca, conjuntamente com á área técnica foram listadas pendências e ajustes do projeto de ampliação do aeroporto de Ji-Paraná, que deve seguir em conjunto à construção da cerca.
Todos os demais projetos de logística aeroportuária, debatidos junto à área técnica da SAC têm perspectiva de contratação em curto espaço de tempo. Em especial o interesse do governo de Rondônia é que a empresa executora seja a Infraero, por sua experiência no setor. Ficou encaminhado que no dia 17 de março haverá uma nova rodada de discussões na Secretaria de Aviação Civil, na capital federal.
Também participaram da reunião, o senador Marcos Rogério, o coordenador de Infraestruturas Aeroportuárias, major Philipe Rodrigues Maia Leite e o secretário Municipal de Planejamento Pedro Sobrinho.
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