Quinta-feira, 24 de agosto de 2023 - 09h08
Washington D.C. – Estratégia
para legalização de brasileiros nos EUA: em 2003 informei ao ex-presidente americano
George W. Bush que havia submetido ao governo Lula, proposta que exortava
o estudo para a adoção de legislação que permitisse a imigração de cidadãos
americanos ao Brasil se os EUA fossem atacados com armas de destruição em massa,
ou sofressem catástrofe natural de grande magnitude.
Argumentei que entre os
desdobramentos que poderiam decorrer desse gesto político amistoso e unilateral
por parte do Brasil se vislumbraria a possibilidade de reciprocidade americana,
que facilitaria a legalização de mais de um milhão de brasileiros irregulares
nos EUA.
A mencionada proposta
foi lembrada em pronunciamento do então senador Valdir Raupp (MDB-RO), que, em
discurso no plenário, solicitou ao então Presidente Lula e ao Itamaraty ações
para o acolhimento da proposta {publicada no Diário do Senado Federal em
3/9/2003).
Despreparado e
fisiologista, o governo Lula contrapôs-se à realidade. Além de ignorar a
proposta naquela época, por determinação de Lula, o Brasil anunciou que voltará
a exigir vistos para turistas com cidadania americana, a partir de 1º de
outubro de 2023. A retomada dessa exigência foi oficializada em publicação no
Diário Oficial da União.
Turismo: R$ 2,5 bilhões
a menos
O atual decreto revogou
o anterior, publicado em 2019 pelo então presidente Bolsonaro. Na ocasião, ele
dispensou o visto para turistas dos quatro países de forma unilateral.
A medida tomada pelo
governo anterior atendeu a uma demanda do setor de turismo. No mês passado, um
documento assinado por 30 entidades
representativas do
segmento foi entregue à ministra do Turismo, Daniela Carneiro. As associações
pediam apoio para manutenção da isenção de visto. O economista Fábio Bentes, da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), participou
de audiência pública na Câmara dos Deputados, na qual defendeu a permanência da
isenção.
Segundo ele, a medida,
agora oficializada, reprime a retomada do turismo após a pandemia da Covid-19. Bentes
estimou que a suspensão do decreto de 2019 pode prejudicar a arrecadação.
“Segundo o Banco Central, o turista estrangeiro gasta, em média, US$ 1.307 no
Brasil. Com a medida nociva à economia brasileira, o setor deixará de arrecadar
R$ 2,5 bilhões ao dificultar a entrada desses turistas no País”, afirmou o
economista.
Ao contrário de grande
parte de brasileiros que buscam um visto de turista para “visitar” os Estados
Unidos, Japão, Austrália e Canadá com a intenção de permanecer em seus
territórios irregularmente, os cidadãos desses países não costumam migrar
para se estabelecerem ilegalmente no Brasil ou qualquer outra nação.
As dificuldades
impostas para a obtenção de visto de visitantes desestimulam muito o turismo ao
Brasil, favorecendo o turismo em outros países de políticas mais inteligentes
para o setor.
Lula ao estabelecer a
medida ‘tentou justificar’ alegando o chamado princípio da reciprocidade, uma
vez que os países banidos da isenção de visto não haviam isentado os cidadãos
brasileiros de forma recíproca.
Deixaram de considerar
que os EUA, poderiam invocar o mesmo direito para incentivar a invasão da desguarnecida
fronteira da Amazônia e incentivar a entrada ilegal de cidadão americanos na
mesma proporção dos brasileiros que vivem em seu território, de preferência os afrodescendentes,
filosoficamente afinados com a atual política de direitos humanos do governo
Lula. Eles deveriam ter os mesmos direitos, e receber o mesmo tratamento que os
brasileiros nos EUA.
Contrasenso
Em vez de eliminar a
burocracia e facilitar a convergência do turismo mundial para o País sem
exclusão de nações por diferenças políticas ou ideológicas, ele opta por manter
o potencial turístico do Brasil isolado, em particular a Amazônia, que poderia
ser aberta para visitação de povos com os quais muito poderíamos aprender com a
presença e ainda fortalecer o turismo ecológico, gerando uma receita que não
estamos em posição de desprezar. Dá a impressão que por ser academicamente
despreparado, o mandatário brasileiro é influenciado pela empobrecida e
afunilada visão de sua assessoria, especialmente a prestada pelo Ministério das
Relações Exteriores, envergonhando seu patrono, o sábio Barão de Rio Branco,
que a cada atropelo se estremece de vergonha e raiva no túmulo.
Todo país dispõe em sua
legislação o tipo de imigrante que deseja, obviamente os que chegam para
contribuir e não para serem um peso ou recriar o mesmo ambiente insalubre e
violento ao qual estavam habituados nos países de origem.
Não é ético e decente
aqueles que não qualificam violarem leis federais e depois se reunirem em
igrejas como se fossem pessoas honestas que cometeram um crime federal violando
leis imigratórias vigentes.
Abandono de cidadãos
brasileiros no exterior
A visão equivocada dos
‘burrocratas’ da diplomacia brasileira, ao aconselhar Lula desconsiderou que
hoje, quase 2 milhões de brasileiros que entraram irregularmente nos EUA após
burlar leis federais vigentes morram nas sobras da clandestinidade.
Muitos praticando o chamado
‘jeitinho brasileiro’ para obtenção da residência, outros com a intenção de
terem filhos nos Estados Unidos para garantir a permanência quando esses alcançarem
a maioridade, beneficiando avós e tios, numa verdadeira farra com
elevado custo ao contribuinte americano.
Criou-se escancaradamente
até o “turismo maternidade”, com várias agências brasileiras promovendo essa
prática, facilitada por antiga e defasada legislação que conte o direito à
nacionalidade a todas as crianças nascidas em solo americano. Na Suíça, por
exemplo, crianças nascidas lá terão o mesmo status imigratório dos pais, o que
parece plenamente razoável.
Esta semana o
governador da Flórida e candidato republicano às primárias, DeSantis, fazendo a
leitura correta da realidade apontou para a necessidade de atualização dessa
legislação defasada e ameaçadora à segurança interna, defendeu o fim da
cidadania norte-americana automática aos nascidos no País.
Os Estados Unidos são
um dos países mais generosos na outorga de visto para migração legal.
Aumento vertiginoso do
fluxo migratório
Esse fenômeno surge
como consequência da piora da situação econômica do Brasil, onde ao menos 19
milhões de pessoas passam fome e 14 milhões estão desempregadas.
Em 2020, dados do
Ministério das Relações Exteriores (MRE) apontam que 600 mil pessoas saíram do
Brasil, o que significa um aumento de 16% na emigração, no comparativo com
2018, um indicativo da desesperança da população. Hoje são quase 4 milhões e
200 mil brasileiros residindo fora, dos quais 42% (1.775.000) estão nos EUA,
país que abriga a maior comunidade brasileira.
Com o aumento do fluxo,
recentemente o próprio governo de Joe Biden, com amplo apoio dos democratas,
pediu para triplicar o número de deportações. Apenas no ano fiscal de 2021 (que
vai de outubro de 2020 a setembro de 2021), mais de 57 mil brasileiros foram detidos
na fronteira, número maior que a soma dos 14 anos anteriores.
Países que não defendem
suas fronteiras transformam sua soberania em abstração de direito,
incentivando a invasão e sua destruição.
A humilhação de
arriscar a vida para escapar da crise
Em 2021, considerando o
aumento significativo do número de brasileiros apreendidos ou deportados pelas
autoridades migratórias dos Estados Unidos ao ingressarem irregularmente
naquele país, o Itamaraty elaborou uma ‘cartilha’ amplamente divulgada nas
mídias sociais alertando os cidadãos para os graves riscos à integridade física
daqueles que empreendem a travessia informal da fronteira sul norte-americana.
O documento alerta
eventuais migrantes acerca dos perigos associados ao envolvimento com redes
criminosas de tráfico de pessoas, chama atenção para casos concretos de
desaparecimentos e falecimentos na fronteira.
Essa medida paliativa
poderia ser substituída por políticas públicas efetivas que oferecessem a esses
cidadãos melhores condições de vida para que não precisassem buscar condições
de vida mais dignas em outros países. Infelizmente não é esse o entendimento do
atual governo.
Pelo contrário, exigir
visto de turistas para cidadãos americanos, além de dar um duro golpe no setor
de turismo, agrava a realidade dos milhares de brasileiros que residem
majoritariamente nos países banidos por Lula da isenção de vistos.
Não existe humilhação
maior que um cidadão ser circunstancialmente forçado a deixar seu país, para
escapar das mazelas e da miséria crônica decorrentes do despreparo, da má-fé e
da corrupção de velhos e conhecidas raposas que se alternam no poder usando a
mídia formadora de opinião como ferramenta para idiotização coletiva.
O povo, ingênuo, não
compreende que o chamado “Quarto Poder” não é mais que um aglomerado de
empresas em busca do dinheiro, distribuído no bolo orçamentário propagandístico
de Estados em que o interesse pessoal sempre será priorizado sobre o interesse
coletivo e a atuação do jornalismo sério e ético é praticado numa camisa de
força requerida pelas empresas midiáticas para as quais trabalham, sujeitos a
uma cartilha editorial.
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