Sábado, 3 de outubro de 2009 - 19h40
O secretário de Saúde do Acre, Osvaldo Leal, confirmou ontem a chegada no Brasil, no dia 30 deste mês, dos 70 mil mosquiteiros especiais que estão sendo importados para ajudar o estado a combater a incidência de malária, particularmente no meio rural do Vale do Juruá, onde a doença mais tem se manifestado nos últimos anos.
Os mosquiteiros são especiais porque, impregnados com inseticida, que não apresenta risco à saúde humana, mata o anofelino, mosquito transmissor da malária. Distribuídos no final de 2007 em número de sete mil nos municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, os mosquiteiros se tornaram um grande instrumento na luta contra a malária porque, segundo o secretário Osvaldo Leal, ajudaram a reduzir em 60% os casos de malária naquela região acreana.
Os 70 mil mosquiteiros, que a partir de novembro começarão a ser distribuídos em todas as regiões do estado, principalmente as mais críticas em casos de malária, está sendo possível graças a uma emenda de R$ 1,5 milhão ao Orçamento da União de autoria do senador Tião Viana (PT-AC), que manteve contato com as comunidades que reivindicam o uso dos mosquiteiros e a Secretaria de Saúde do estado para acelerar a compra dos referidos equipamentos.
Ao informar a chegada dos mosquiteiros, o secretário de Saúde previu que eles seguramente vão contribuir para a redução da incidência de malária no estado, que foi reduzida para 26 mil casos no ano passado depois de atingir picos de até 96 mil casos por ano. No primeiro semestre deste ano, segundo o secretário, a malária foi reduzida em mais 20% em relação ao mesmo período de 2008.
Segundo o secretário, os 70 mil mosqueteiros serão distribuídos para as famílias de índios, seringueiros, ribeirinhos e outras populações do meio rural com os maiores índices de contaminação de malária. A distribuição será feita em todos os 22 municípios do estado, em especial nas áreas rurais do Vale do Juruá, de maior incidência da doença.
Mosquiteiros reduziram malária em 60% no Juruá
O mosquiteiro impregnado de inseticida dura em média cinco anos, podendo ser lavado quatro vezes ao ano, sem perder o seu poder de mata o mosquito anofelino. Além de se constituir numa barreira física, o mosquiteiro mata o inseto, reduzindo, com isso, a circulação do parasita porque diminui o contato do inseto com o homem, seja pela barreira física ou pela ação do inseticida.
Osvaldo Leal comemorou a chega dos mosquiteiros, que ele prevê serem distribuídos em no máximo três meses. E elogiou a iniciativa do senador Tião Viana, que está sendo de fundamental importância para o Acre reduzir ainda mais os seus índices anuais de malária.
O secretário lembrou, por exemplo, a experiência incentivada pelo senador de distribuir, no final de 2007, sete mil mosquiteiros entre a população rural dos municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, no Juruá, áreas de maior incidência de malária do estado. Depois do uso dos mosquiteiros, a malária foi reduzida em 60% naquelas comunidades rurais.
Os prefeitos de Rodrigues Alves, Francisco Ernilson de Freitas (Burica), e de Mâncio Lima, Cleidson de Jesus Rocha, consideram muito importante a ação do senador Tião Viana em trabalhar pela redução da malária em seus municípios, que prejudicam sobremaneira a vida da maioria de seus trabalhadores rurais. Eles consideram muito boa a idéia da distribuição dos mosquiteiros para combater a doença em suas regiões.
O Padre Paolino Baldassari, que faz desobriga há décadas na região de Sena Madureira, considerou de grande importância a distribuição dos mosquiteiros especiais na região do Vale do Juruá, onde há maior incidência de malária no estado. Ele fez questão de elogiar a iniciativa do senador Tião Viana de distribuir mosquiteiros em 2007 entre os ribeirinhos e trabalhadores rurais daquela região acreana.
Fonte: Página 20
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