Sexta-feira, 2 de maio de 2014 - 06h44
No Brasil, a gripe causa 15 mil mortes todos os anos. A forma mais eficaz de prevenção e de evitar as complicações – como a pneumonia, por exemplo - é a vacinação anual. Todos os anos, o Ministério da Saúde realiza campanhas, no período do outono, uma vez que a vacina precisa de 30 a 45 dias para atingir sua máxima proteção. Como a maior circulação do vírus acontece no inverno, a imunização antecipada permite que os indivíduos vacinados estejam protegidos da gripe nos meses mais frios.
“Em 2013, já no mês de março havia registro de epidemia de Influenza. Este ano, não observamos um aumento significativo no mesmo mês, mas isso deve acontecer somente durante a sazonalidade do vírus. Vale ressaltar que a vacina é importante para evitar complicações e, consequentemente, mortes por pneumonia, e não somente a própria gripe”, explica dr. Mauro Gomes, coordenador da sub-comissão de Infecções Respiratórias e Micoses da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
Na rede pública, a imunização está disponível às crianças de seis meses a cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; profissionais de saúde; população indígena; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); além de portadores de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, que têm mais riscos de complicações, especialmente as respiratórias, como DPOC, asma, bronquiectasia e câncer de pulmão.
“Sabemos que as complicações podem atingir qualquer pessoa, mas nestas populações específicas são mais frequentes”, ressalta dr. Mauro.
Em idosos, a vacinação reduz cerca 50% a mortalidade por doenças respiratórias em comparação aos não vacinados. Já em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC-bronquite e enfisema pulmonar), este número chega a 75% com a vacinação.
Vacina causa gripe?
A composição da vacina inclui componentes inativos dos três tipos mais frequentes de vírus causadores de epidemias no ano anterior. Devido à sua alta capacidade de mutação, existe a possibilidade de um novo tipo circular e não ser combatido pela vacina, assim como outros vírus respiratórios que provocam resfriados comuns. Por essa razão, pessoas vacinadas podem, eventualmente, adquirir infecções respiratórias, porém o risco de adoecimento grave e complicações é bem reduzido.
“Isso explica o fato de muitas pessoas contraírem gripe mesmo vacinadas, o que não significa que a pessoa adquiriu a doença por conta da vacina, pois esta, em sua base, traz apenas agentes inativados”, revela.
Efeitos colaterais e contra-indicações
Somente 4% dos indivíduos sem doenças anteriores e até 20% dos portadores de DPOC podem ter algum efeito colateral após a vacinação contra a gripe. Normalmente, são sinais discretos, semelhantes a um resfriado leve, incluindo dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa, com duração de até três dias.
Algumas pessoas podem apresentar dor e vermelhidão no local da vacina. Quem possui alergia ao ovo, o que é muito raro, não deve se vacinar. Em caso de gripe já instaurada, assim como resfriado ou estado febril, o ideal é esperar para se imunizar.
Fonte: Kelly Silva ou Monica Kulcsar
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