Domingo, 26 de dezembro de 2010 - 11h13
É pensamento comum, por sempre a culpa na saúde, em quem está mais por perto. O primeiro a ser criticado é o prefeito. Este apanha que nem um coitado. Depois sobra para o governador, que por sua parte, também padece pelos infortúnios. Pouca gente culpa o governo federal. Este é o rei do Roma, fica longe, ninguém vê a cara, está redimido. Os prefeitos brasileiros tem investido muito mais do que é recomendado numa verdadeira sangria dos seus recursos próprios.
A grande omissão é realmente dos governos estaduais e federais.
O que nos cabe agora, é fechar questão em nós mesmos, procurar com o mesmo dinheiro encaminhar as nossas dores e padecimentos a um lugar razoável. Fazer o exercício do possível e do impossível para acomodar a situação. A criatividade do SUS é doméstica. Porque na própria Constituição foi deixado um gatilho inteligente - SUS é um sistema hierarquizado, igualitário, equânime e descentralizado. Veja bem uma coisa desta.
No Sudeste as cidades são próximas e cada uma delas tem faculdade de medicina, hospital de câncer, santa casa, hospital geral, hospital municipal e por aí vai. E a dinheirama do SUS vai toda pra lá. Por aqui, índios, quilombolas, caboclos ribeirinhos nem existem na estatística de Brasília. E ainda tem por cima dengue, malária, hanseníase e tuberculose.
Sobra-nos um grande pacto para minimizar as nossas desgraceiras. Um pacto envolvendo poder judiciário, prefeitos, governador, ministério público, ministério público do trabalho, tribunal de contas - porque ao fragor da lei em sua análise dura - nada pode. Em circunstância nenhuma - nada pode. Enquanto não pode o caos impera. Vamos ajustar a lei a nossa realidade, puxando para outro lado a interpretação dela, no seu sentido tão desigual, equanimicidade, dar mais a quem tem menos. O que é o nosso caso.
Interpor uma barreira as ações judiciais crescentes para o atendimento de cidadãos. O governo e prefeitos colocarão a disposição da justiça grupo técnico para anteceder a sentença, oferecendo alternativas de tratamentos para centenas de ações. Colocando o razoávelmente possível na letra da lei. Implantar vários consórcios de saúde no Estado, que por si só reduzem o impacto sobre a capital. Descentralizar de verdade os hospitais regionais. Dando a eles resolutividade.
Mediar modelos alternativos de gestões eficientes dos hospitais - trazendo as organizações sociais para Cacoal e São Francisco, hospitais novos que podem começar os serviços corretamente. Buscar parceiros na assistência médica em Guajará-Mirim com o hospital da igreja católica, até que se construa um outro novo. Irmãs Marcelinas da mesma forma, faculdades que ministram cursos na área de saúde.
Parcerias público e privadas com as universidades e faculdades do Estado. Parcerias com centros de especializações fora do Estado. Contratação de serviços médicos especializados com o SUS MAIS PLUS. Ouvi esta expressão em Governador Valadares. Com o SUS sozinho não dá.
Modelos alternativos de contratação de pessoal, dentro da lei de mercado, como fez o ACRE com sua legislação conhecida como Serviço Social em Saúde. E tem levado nossos médicos pra lá, com pagamentos diferenciados de acordo com a oferta e a procura. Freiar o impeto maledicente do TFD farto e abundante que sangra o Estado.
E por aí vai, com OSCIPS devocionadas ao setor saúde e que também serão parceiras. Não dá para colocar tudo aqui. Por hoje é só.
Fonte: Blog do Confúcio
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