Quinta-feira, 7 de maio de 2020 - 14h38
Dyeisson Renan Aparecido de Souza, 16 anos, morador de Porto Velho, é mais um exemplo de superação e esperança diante da pandemia do novo coronavírus ao vencer a doença e ter alta na última terça-feira (5).
O jovem deu entrada no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) no dia 21 de abril com febre alta e apresentando os sintomas de síndrome respiratória aguda grave, com baixa saturação do oxigênio no sangue (saturando 80%), e com aumento da hemólise, uma destruição prematura das hemácias.
“Iniciamos todas as medidas. Confesso que pensava que era só uma síndrome torácica aguda do paciente com anemia falciforme (doença hereditária, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue) por pneumonia bacteriana, mas o exame do paciente atestou positivo para Covid-19. Ele ficou em uso de oxigênio, estável, mas com persistência de febre. Repetimos a tomografia e o infiltrado pulmonar tinha aumentado muito, com características bacteriana e viral”, contou a médica hematologista Maristéfany Cury.
Após 13 dias internados, aos cuidados de vários especialistas, o adolescente apresentou melhoras em seu quadro. A especialista Maristéfany Cury, ao ver a evolução e recuperação do menino, deu alta hospitalar ao paciente.
“Ele apresentava melhoras, sem uso de oxigênio, hemólise controlada, e sem febre há seis dias. Estamos muito felizes, pois ele só tem 16 anos, ficou assustado, mas venceu. Ele é um pequeno guerreiro”, destacou a médica.
Ainda de acordo com a hematologista, poucos casos de anemia falciforme e Covid-19 foram registrados no Brasil. “A mortalidade de pacientes crônicos, e diagnosticados positivos para o novo coronavírus, é alta. Felizmente esse menino é forte e guerreiro, venceu mesmo longe da família. Fico muito feliz em ter o privilegio de conhece-lo e ter feito parte de sua recuperação”, disse Maristéfany Cury.
Edna Souza, mãe de Dyeisson Renan, ficou aflita quando soube que o filho estava com coronavírus. “Meu filho tem uma doença crônica e as noticias que vejo, de pessoas que pegam esse vírus, não são boas. Mas com muita Fé em Deus, e com os cuidados que ele teve no Cemetron, hoje estou com meu filho de volta, em casa. Não foi fácil, mas eu acreditei”.
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