Quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 - 14h29
Lisiane Wandscheer
Agência Brasil
Brasília - O uso contínuo do álcool, por tempo prolongado, pode gerar consequências graves à saúde e até levar à morte. As maiores vítimas são os adultos de ambos os sexos, que estão na faixa etária entre 50 e 59 anos, segundo mostra a Pesquisa sobre mortalidade por uso de álcool, do Ministério da Saúde.
A coordenadora geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do ministério, Deborah Malta, explicou que esse foi o grupo que teve o maior aumento na taxa de mortalidade. Em 2000, havia 35 óbitos por 100 mil habitantes e, em 2006, o número passou para 45 óbitos para 100 mil habitantes.
Deborah alertou que o jovem usuário pode ser um futuro doente crônico, já que é esta faixa-etária que mais consome doses excessivas de álcool. Com a idade aparecem os problemas. Se o jovem for um sobrevivente das causas agudas [uso abusivo ocasional do álcool] pode, na idade mais avançada, desenvolver uma doença crônica, afirmou.
Os fatores agudos de mortalidade envolvem o uso do álcool por um período curto e pontual. Dentre as causas de mortalidade associadas à exposição aguda ao álcool estão os acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, quedas e afogamentos. Até 30% dos homicídios e entre 40% e 60% dos acidentes de trânsito têm relação com álcool, destacou.
Deborah ressaltou que o problema pode ser muito maior do que parece e, por isso, é fundamental a adoção de políticas públicas voltadas ao monitoramento e redução do consumo de álcool, especialmente entre os jovens, e para diagnosticar e tratar os transtornos relacionados ao uso de álcool.
"Neste ano iniciaremos uma pesquisa, que cruzará os dados referentes às mortes por uso prolongado de álcool, e as mortes por uso abusivo em momentos específicos. Aí poderemos ter um diagnóstico mais real da situação no país", concluiu Deborah Malta.
Em meio ao estado de emergência na saúde decretado pela Prefeitura de Porto Velho, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN/SUS) deu continuidad
Médico Luiz Maiorquim é eleito presidente do Simero
Veja a reportagem:
Força Nacional do SUS chega a Porto Velho para avaliar a situação da saúde pública
Nesta terça-feira (4), a Prefeitura de Porto Velho apresentou os profissionais da Força Nacional do SUS do Ministério da Saúde que estão na capital, a
Fiscalização do TCE-RO melhora atendimento nas UPAs de Porto Velho, mas revela falhas graves
O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou fiscalizações, neste sábado (1º/2), em unidades de saúde de Porto Velho. O trabalho per