Quarta-feira, 31 de julho de 2019 - 12h38
Tendo a Igreja Católica Nossa Senhora de Fátima como um dos seus melhores expoentes históricos desde sua criação, o bairro Areal, fincado na área central, um dos bairros mais antigos da cidade, ainda amarga sérios problemas de toda a ordem desde a década de 50, como saneamento, saúde precária, educação, segurança e prestação de serviços públicos à população.
Em linhas gerais, na questão saúde, em particular, é grande a necessidade das pessoas portadoras de doenças cuja assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece cobertura nem custeia medicamentos para atenuar doenças que agravam a estabilidade dos usuários do sistema; pois, a maioria é de baixa renda e se encontra em situação de vulnerabilidade social e pessoal, arremata um médico aposentado da Marinha que hoje faz palestras em comunidade carentes.
Medidas contrárias têm sido tomadas no âmbito federal no intuito de dificultar cada vez mais o acesso dos pacientes aos remédios antes distribuídos pelo programa gerido pelo Ministério da Saúde nos Estados e Municípios, através da Farmácia Popular. E no bairro Areal, a situação não seria diferente.
– Aqui, os idosos e mulheres gestantes das famílias consideradas de baixa renda são obrigadas a pernoitarem na UBS ao lado da Escola Padre Chiquinho para marcar consultas que, em muitas vezes, não são contempladas, afirma um integrante de uma das mais tradicionais famílias do bairro.
Apesar da luta da Associação Beneficente Queiroz de Usuários do SUS – que funciona no bairro Areal Floresta com dificuldades – por melhorias e ampliação dos serviços prestados à população local pelo Governo, pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) reclamam da fragilidade dos programas coordenados pelo município.
As queixas maiores são voltadas para a falta de insumos, medicamentos e profissionais médicos especializados no atendimento de Geriatria, Cardiologia e nos setores voltados à prescrição de doenças renais. Além dos portadores de Diabetes. E outros com doenças raras, cujos medicamentos o SUS não fornece, gratuitamente.
Em um rápido giro pelo bairro, a Reportagem de o CORREIO DE NOTICIA atestou que, entre vários temas abordados, moradores das ruas e avenidas Rogério Weber, Alexandre Guimarães, Campos Sales e José de Alencar, se queixaram que a prestação de serviços de saúde ‘é muito precário’. Segundo eles, ‘é uma vergonha como os agentes de saúde da UBS (Avenida Campos Sales) e nas UPA, são burocráticos, lentos e parece não se importar com o que é urgência ou emergência’.
Entre os males que acometem grande parte da população local, segundo um ex-Agente Comunitário de Saúde (ACS) – que não terá a identidade revelada – “situação pior é das crianças e idosos portadores de Diabetes do Baixo (Centro) e do Alto Areal (Floresta)”. Nesse, devido à desordenação dos imóveis, ‘o atendimento é feito na UPA e nos postinhos da Zona Sul’.
– Lá, nem sempre, o atendimento funciona em casos de urgência e emergência por falta de insumos, medicamentos e profissionais, completou a mesma fonte.
Faltam medicamentos raros na lista distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através da secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), às UPA Sul e aos postinhos de saúde da região. Os medicamentos que mais faltam no sistema, são os usados por pacientes com doenças crônicas, como o Diabetes que precisam de insulina – como a do tipo análoga de ação rápida, não há disponibilidades nas farmácias de preço popular.
A Reportagem do Correio, constatou na manhã da terça-feira (30), pacientes que moram nas ruas Presidente de Morais, José de Alencar e Campos Sales até à altura do elevado que interliga à rodovia BR-364, confessaram ter contraído o Diabetes. Segundo eles, ‘deveríamos ser olhados com mais atenção pelas autoridades competentes ou através de entidades representativas’, relatou um ex-agente da reserva da polícia militar com mãe portadora da doença.
Enfim, como o médico aposentado da Marinha disse em recente palestra no setor chacareiro Jardim Santana, ‘as pessoas precisam ser melhores informadas sobre as possíveis doenças contraíram ao longo da vida’. No caso do Diabetes, outro médico do bairro Areal, revelou que, a vários casos de ‘pacientes que machucam a ponta dos dedos, por falta de equipamentos adequados ao teste de glicemia. Segundo ele, isso ocorre, geralmente, mais em postinhos de saúde e até mesmo nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
No bairro Areal Floresta, a poucos quilômetros do Centro Antigo da Cidade, dirigentes da Associação Beneficente Queiroz de Usuários do SUS, deu mais um passo rumo às mudanças para melhoria nos atendimentos, em reunião na segunda-feira, 29. Na ocasião, passaram a contar com o apoio de representantes da Assembléia Legislativa e do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros da Amazônia (SINDSBOR).
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