Quarta-feira, 10 de abril de 2019 - 11h18
Neste mês de abril, o Centro de Parto Normal
(CPN) completou um ano de desde sua implantação. A Prefeitura de Ji-Paraná, por
meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), registrou durante este período
935 partos normais e muitos avanços que indicam a diminuição do número de
cesarianas.
O nascimento natural é uma recomendação do
Ministério da Saúde, e depois da inauguração do CPN, a quantidade de mulheres
que decidem pelo parto sem cirurgia está aumentando.
“Os dados mostram que 60% dos partos realizados
na maternidade do município, foram naturais. Esses números significam mais
saúde para a mãe e para o bebê. Nossa meta é chegar aos 70% de partos normais”,
destacou a diretora do Centro de Parto Normal, Márcia de Oliveira Lúcio.
Durante os últimos 12 meses, a unidade
construída anexo ao Hospital Municipal Dr. Claudionor Roriz, atendeu mulheres
de Ji-Paraná e outros 32 municípios de Rondônia. Dos 935 partos, 167 foram de
gestantes com menos de 18 anos de idade. Nasceram mais meninos neste último
ano. Foram 494 bebês do sexo masculino e 441 meninas.
A criação do CPN tem o objetivo de incentivar
as futuras mães a ter um parto tranquilo e saudável. Para isso, conta com
quartos individuais com banheira, poltrona para o acompanhante, ala
administrativa e recepção, equipados com aparelhos modernos que garante mais
conforto e atendimento humanizado às grávidas.
De acordo com o diretor do Hospital, Rafael
Papa, a unidade faz parte de um Centro Obstétrico do HM. É gerenciada por
enfermeiros obstetras que atendem as gestantes de maneira que favoreça o
processo natural do parto.
“Nós temos aqui no Centro Obstétrico cinco
médicos obstetras, 12 enfermeiros obstétricos, 30 técnicos de enfermagem, 10
auxiliares de cirurgia e cinco anestesistas, além de outros profissionais que
dão o suporte para que tudo isso funcione 24 horas”, falou Papa.
O papel do enfermeiro obstétrico é fundamental
nesse processo de desmistificação do parto normal. Ele dá o suporte às
gestantes e oferece boas práticas e tecnologias de cuidado que favorecem a
evolução do processo de parto, com menos riscos e mais dignidade.
“A atuação do enfermeiro ou enfermeira obstetra
trás a conjunção do conhecimento científico com o respeito ao protagonismo da
mulher na condução do seu parto. Nós tivemos apenas 42 partos normais
assistidos por médicos. Os outros 893 foram conduzidos pelos enfermeiros
capacitados para isso. O que mostra que temos feito um bom trabalho no
fortalecimento do papel fundamental da mãe durante o parto. Nós oferecemos a
ela equipamentos e segurança necessária para que consigam ganhar o bebê
naturalmente. Ela também tem direito a um acompanhante o tempo todo. Isso faz
muita diferença”, explicou a diretora do CPN.
Outro avanço é a retirada do fluxo das
gestantes de dentro do Pronto Socorro do Hospital. Elas têm acesso e espaço
exclusivo. O local é vinculado à maternidade, onde podem se for necessário,
receber atendimento médico ou encaminhamento ao parto no centro cirúrgico.
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