Sábado, 5 de abril de 2014 - 15h59
O Centro de Medicina Tropical de Rondônia – Cemetron atendeu, só no mês de março, a 46 pessoas com suspeita de terem contraído leptospirose. Após os exames foram confirmados 15 casos. De março a abril deste ano ocorreram três mortes relacionadas à doença, mas os pacientes apresentavam também outras doenças. As informações são da médica infectologista Stella Zimmerli, diretora geral do Cemetron.
A primeira morte ocorreu com um paciente que veio do município de Ji-Paraná com suspeita de tétano. Durante os exames foi constatado que ele havia sofrido acidente vascular cerebral e era portador de leptospirose. O que determinou o óbito, segundo Stella Zimmerli, foi o quadro de derrame cerebral.
Um paciente que veio do município amazonense de Canutama foi o segundo a falecer. Ele apresentava quadro grave de malária ‘vivax’ e também foi diagnosticado como portador de leptospirose, que foi a causa da morte.
O terceiro caso foi o de um paciente de Porto Velho, que morreu em consequência da evolução da leptospirose, associada a estado hiperosmolar hiperglicêmico, uma complicação que pode ocorrer em portadores de diabetes, mas predomina no tipo 2.
Segundo Stella Zimmerli, todos os pacientes que deram entrada no hospital tiveram suporte clínico, laboratorial e terapêutico.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, que está presente na urina de ratos e outros animais. A transmissão ao homem ocorre principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a doença ao homem.
Durante as enchentes e inundações, a urina dos ratos presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama. A pessoa que tem contato com a água das chuvas ou lama contaminadas pode se infectar. As bactérias penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes da leptospirose são parecidos com os de doenças como a gripe e a dengue. Os principais são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse.
Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Marcos Freire
Decom - Governo de Rondônia
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