Terça-feira, 23 de junho de 2015 - 17h44
No total, 3.546 cirurgias foram realizadas em 2014. Apenas nos primeiros cinco meses deste ano, dois mil procedimentos foram feitos, contabilizando os números de Cacoal e Porto Velho, cidades polos no Estado neste tipo de tratamento, considerado de alta complexidade.
A aposentada Neide Muneezzi Herrera, 66 anos, moradora do município de Cerejeiras, Sul de Rondônia, foi uma das beneficiadas pelo mutirão. Sofrendo há mais de 15 anos com problemas graves no joelho, ela foi avaliada em janeiro deste ano e teve a cirurgia agendada.
Neide avalia como altamente positiva a iniciativa do governo. Após a cirurgia, faz planos para retomar projetos que havia deixado de lado em decorrência da doença. Para ela, é como se tivesse ganhado um “bilhete para entrar em nova vida”.
Em julho deste ano, Rondônia vai receber nova etapa do mutirão de cirurgias ortopédicas, especificamente para traumas em quadril. A meta é diminuir em mais de 60% a fila de espera no Estado, que antes era de até 90 dias. Hoje, dependendo da complexidade, o paciente espera, em média, 10 dias.
Todas as cirurgias serão realizadas no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), em Porto Velho, em razão de ser procedimentos que requisitam uma reserva técnica em leitos de UTI para a recuperação dos pacientes, informa Williames Pimentel.
De acordo com o secretário, a medida faz parte do programa de aceleração de cirurgias eletivas implantado pelo governo. Ele explica que uma verdadeira força-tarefa formada por médicos especialistas está desafogando a fila de espera em Rondônia. A equipe do Into é comandada pelo médico José Luis Ramalho Neto.
Pimentel explica que a iniciativa é necessária devido à falta de profissionais para esta área em todo o país. Além disso, há um agravante para este tipo de trauma: os acidentes de trânsito.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) apontam que para cada dez pessoas internadas esperando cirurgias ortopédicas, pelo menos oito são vítimas do trânsito em Porto Velho e cidades do interior de Rondônia.
ALTO CUSTO
Segundo Williames Pimentel, levantamentos feitos pelo Ministério da Saúde (MS) sobre internações hospitalares e gastos com tratamento mostram que o Brasil enfrenta uma epidemia de acidentes de trânsito.
Em 2011, foram internadas em hospitais da rede pública 153.565 vítimas de acidentes de trânsito, o que gerou um gasto de R$ 200 milhões aos cofres públicos, estima pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número é bem maior hoje, considerando o crescimento dos acidentes na maioria das cidades do país.
EPIDEMIA
Outro agravante é que, do total das internações, praticamente a metade – 48% – envolveu motociclistas. Este índice em Rondônia é bem maior. Para o Ministério da Saúde (MS), isso caracteriza uma situação epidêmica, e as causas mais comuns são direção perigosa e condução das motos por pessoas alcoolizadas. Por isso que o governo do Estado busca a conscientização da população sobre os reflexos que os acidentes trazem ao SUS.
Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Decom - Governo de Rondônia
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