Quinta-feira, 5 de maio de 2022 - 08h30
Com mais de 34 mil
atendimentos registrados no ano de 2021, segundo dados da direção da unidade, o
Hospital e Pronto Socorro João Paulo II vive crise de lotação e falta de
estrutura para atender a demanda que vem de todo o Estado. Nesta terça-feira
(03), o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), se
reuniu com representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sindicato dos
médicos de Rondônia (Simero), Agência de Vigilância Sanitária (Agevisa),
Conselho Estadual de Saúde (CES), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), médicos
e gestores da secretaria de saúde (Sesau) e direção do JPII.
A reunião começou com
a construção do Hospital de Urgência e Emergência Regional de Porto Velho
(Heuro) visto que a operacionalização do mesmo assumirá com excelência e
capacidade estrutural a assistência do Hospital João Paulo II, e o recurso de
R$ 60 milhões já havia sido disponibilizado pelo TCE em conjunto com a
Assembléia Legislativa do Estado, Defensoria Pública entre outros apoiadores.
Representando o conselheiro do TCE Valdivino Crispim de Souza, esteve o Dr.
Wagner Gonçalves que assegurou não haver impedimento legal no tribunal para o
início das obras, cabendo ao estado e a empresa que venceu a licitação o início
das obras. “Sabemos que este valor arrecadado não será o utilizado na
construção do Heuro, mas caberá no fim do ano a secretaria prestar conta do
feito com o mesmo”, ressaltou.
O representante da
Sesau, secretário adjunto Dr. Maxwendel Batista, disse que a construção do
Heuro será feita em 24 meses. “O planejamento do terreno já teve início. A
primeira parte que compreende 50% do projeto, com 10 leitos de UTI e 106 leitos
de internação tem prazo de entrega 10 meses pós-início”, acrescentou o
secretário.
A presidente do
Cremero, Ellen Santiago falou da importância de se divulgar essas informações
para que médicos e população acompanhem com esperança. “É uma ótima notícia
sabermos que este projeto está em andamento. Precisa ser noticiado o desenrolar
da obra que visa atender uma grande necessidade da saúde no Estado”, comemorou.
Cirurgias
ortopédicas
Para o secretário
adjunto da Sesau, a ortopedia é um dos gargalos mais expressivos do Hospital
João Paulo II, que de acordo com o diretor geral do hospital, Dr. Madson
Albuquerque Alves, as cirurgias ortopédicas de urgência e emergência continuam
sendo feitas normalmente, porém o hospital considerado uma “mãe” tem recebido
todas as demandas do interior do Estado, inclusive de pedidos de cirurgias
eletivas. “Este nem é o perfil do hospital, porque não tem funcionários
suficientes para isso. Mas na ânsia de atender o paciente vai se criando essa
bola de neve”, acrescentou.
Fiscalizações Agevisa
Além da ortopedia, o
Cel. BM Gilvander Gregório de Lima, diretor geral da Agevisa informou que a
fiscalização é constante no Hospital João Paulo II, inclusive com o
departamento de nutrição, quando aguarda a reforma da cozinha se comprometendo
a enviar os relatórios dos trabalhos feitos em todo o hospital, até o momento,
ao Cremero.
Doentes Psiquiátricos
atendidos no JPII
A Dra. Ellen Santiago
acrescentou a preocupação com o atendimento de pacientes da saúde mental no
hospital João Paulo II, acrescentando que se faz imprescindível a construção de
um centro de atendimento exclusivo também para esses pacientes.
O diretor geral do
hospital João Paulo II, explicou que o assunto da psiquiatria está sendo
tratado e que deve ser passado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB/RO)
para regularização de novo fluxo. Essa discussão na CIB é necessária já que o
interior do Estado não tem um centro de atendimento psiquiátrico. Todos
pacientes são referenciados para Porto Velho que tem apenas um CAPs e o
atendimento desordenado no hospital João Paulo II e Hospital de Base.
Manutenção e revisão
de contratos em unidades de saúde
O presidente do CES,
Dr. Robinson Machado, ressaltou a necessidade de manutenção que se faz urgente
não só no Hospital João Paulo II como em todas as unidades do Estado, assim
como a importância de se rever os contratos terceirizados de prestadores de serviços.
A presidente do
Cremero considerou como muito produtiva a reunião. “Entendemos que se faz de
fato urgente as medidas informadas pela Sesau visto que diante de qualquer
intercorrência quem acaba respondendo pelo paciente é o médico”, destacou.
O diretor de
fiscalização, Dr. Cleiton Bach agradeceu a presença de todos na reunião
destacando a ânsia de todos na busca pela solução dos problemas com a saúde em
Rondônia.
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