Quarta-feira, 14 de junho de 2023 - 11h26
O tema é extremamente sério e afeta
não somente cães, mas também as pessoas: os casos de leishmaniose visceral
aumentaram 8% em 2022, segundo o Sistema de Informação de Agravos de
Notificação do Ministério da Saúde. Na comparação com o ano anterior, os
registros passaram de 1.936 para 2.095. Essa informação acende o alerta pois é
o primeiro crescimento no índice da doença desde 2017, o que eleva o nível de
preocupação com esta zoonose. Levantamentos feitos por especialistas indicam
que para cada caso em humanos existem 200 cães infectados com o protozoário Leishmania.
A leishmaniose visceral é causada pelo Leishmania a partir da
picada do chamado 'mosquito palha', nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são
encontrados nas diferentes regiões do país e costumam picar cães e também os
seres humanos, o que facilita a disseminação da doença entre as espécies".
Cães infectados podem apresentar diversos sinais: desânimo,
fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular,
descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e
cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e
diarreia. Isso não é tudo. A leishmaniose visceral também acomete órgãos
internos, como baço, fígado e rins, entre outros.
Fico o alerta aos tutores: caso algum sinal seja observado é
preciso levar o animal imediatamente a um médico-veterinário para diagnóstico.
Isso porque a doença é potencialmente fatal para os pets. E não somente para
eles: no ano passado, 174 pessoas morreram em virtude da doença, apontam dados
oficiais do MS”, alerta Jaime Dias.
Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha
transmita a leishmaniose de cão para cão e dos cães para os seres humanos. E a
melhor forma de prevenir a doença é manter os animais protegidos contra o
mosquito transmissor. E isso tem sido feito com sucesso com o uso de coleiras
repelentes contra o mosquito transmissor, item indispensável, prático e eficaz
na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo o Brasil.
Há no mercado coleiras que protegem os cães por até 8 meses contra
os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. Isso é
possível porque ela tem uma combinação exclusiva de três princípios ativos, que
ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de
forma gradativa e contínua durante todo o período de ação. pois utiliza
termopolímeros e dermocosméticos que dão mais estabilidade à formulação e
contribuem para a redução de reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a
coleira é indicada para cães de todas as raças, com segurança absoluta para
nossos companheiros.
O crescimento dos casos de leishmaniose visceral tem de ser levado
a sério pelas autoridades, pelos especialistas e especialmente pelos tutores.
Somos apaixonados pelos pets, cada vez mais membros das famílias. Mas eles não
conseguem se proteger sozinhos. Essa responsabilidade é nossa e temos de usar
todo o arsenal de soluções disponíveis para proporcionar bem-estar e qualidade
de vida aos nossos melhores amigos.
(*) Jaime Dias é médico-veterinário, tem residência direcionada a
doenças infecciosas dos animais domésticos pela Universidade Estadual Paulista
(Unesp) e é gerente técnico e de marketing de animais de companhia da
Vetoquinol Saúde Animal.
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