Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011 - 04h53
KATIANA PEREIRA
Mídia News
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso pediu a interdição do Pronto-Socorro de Várzea Grande. O órgão se baseou na resolução número 001/2011, que dispõe sobre a interdição ética no exercício da profissão.
Segundo o CRM/MT, as condições de trabalho do PS em Várzea Grande não garantem requisitos de higiene, sanidade, respeito ao profissional e pacientes no exercício da medicina.
As reclamações são referentes aos setores do box de emergência, salas de observação e corredores, além dos centros cirúrgicos e obstétricos do hospital e PS municipal.
O conselho levou em consideração que os CRM são órgãos supervisores da ética profissional em toda a República. Dessa forma, cabe ao órgão zelar e trabalhar, pelo perfeito desempenho ético da Medicina.
Segundo o CRM, foram esgotadas todas as tentativas de negociação entre a classe médica e a Prefeitura. No documento o conselho relata que as condições de trabalho são desumanas. "As inconformidades constatadas atingem níveis intoleráveis para a boa prática médica, expondo médicos, demais profissionais de saúde e principalmente os pacientes à condições insalubres e desumanas", afirma, em documento divulgado ontem (24).
O PS de Várzea Grande tem sido alvo de reclamações de usuários e servidores. Os principais motivos são a falta de condições de trabalho, super lotação e falta de pagamento dos funcionários.
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