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DENGUE: Rondônia tem quatro cidades em situação de alerta


 
Levantamento traz situação da dengue em seis municípios do estado. Em todo o Brasil, 163 foram pesquisados
Nova avaliação nacional das informações sobre infestação por larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, revela que quatro cidades de Rondônia estão em situação de alerta contra a doença: Porto Velho, Ariquemes, Guajaramirim e Vilhena. Isso significa entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados nesses municípios apresentam larvas do mosquito. É o que revela o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2009.

O estudo foi realizado entre outubro e novembro, em 163 cidades de todas as regiões do país. Dessas, 157 enviaram informações até o momento. Em Rondônia, seis municípios realizaram o LIRAa, dos quais um não enviou os dados ao Ministério da Saúde, até o momento. Na região Norte, dos 23 municípios que realizaram o LIRAa, 13 estão em alerta e 7 em condições satisfatórias. Duas cidades do Norte não enviaram seus dados, até o momento.
 
Município
UF
Indice de Infest. Predial (IIP)
2008
2009
Ariquemes
RO
2.0
1,9
Cacoal
RO
1,1
0,7
Guajaramirim
RO
2,8
2,6
Ji Paraná
RO
2,3
S/ infor.
Porto Velho
RO
3,3
2,6
Vilhena
RO
3,9
2,2
 
QUEDA NOS CASOS - Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos de dengue notificados em todo o país caiu 46,3% entre 1º de janeiro e 1º de agosto deste ano, ante o mesmo período de 2008. A redução ocorreu em 20 estados e no Distrito Federal. Em Rondônia, casos caíram de 7.692 para 6.823. Em todo país, houve também queda proporcional no número de casos graves (79,2%) e de mortes causadas pela doença (63,2%) – leia mais em Casos de dengue caem 46,3%.
 
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, alerta que os dados do LIRAa indicam a necessidade de reforço no controle da dengue. “Às vezes, os bons resultados de um ano fazem com que as ações não sejam tão intensas no ano seguinte. Precisamos reforçar as medidas de prevenção e assistência à saúde para que a queda nas notificações se repita em 2010”.
 
Temporão ressalta a necessidade de envolvimento de todo o País no combate à dengue. “O trabalho de acabar com os criadouros do mosquito, por exemplo, é uma responsabilidade tanto do poder público como de cada cidadão ou empresa. Além disso, o sistema público de saúde deve estar comprometido com o reforço na assistência à saúde dos pacientes, para tratar bem os eventuais casos graves e evitar mortes”.
 
NACIONAL - Em todo o Brasil, desde o ano passado, passou de 5 para 10 o número de cidades em situação de risco de surto da doença. Isso significa que mais de 3,9% dos imóveis pesquisados nesses municípios apresentaram larvas.Outras 102 cidades no país estão em situação de alerta, ante 71 no ano passado. O número de municípios com índices satisfatórios caiu de 83 para 42.
 
Dos dez municípios com risco de surto no novo levantamento, quatro estão no Nordeste – Camaçari, Ilhéus e Itabuna (BA) e Mossoró (RN); e outros quatro no Sudeste – Governador Valadares e Ipatinga (MG) e Barretos e Presidente Prudente (SP). Palmas (TO), na região Norte, e Cáceres (MT), no Centro-Oeste, completam a lista. Em 2008, eram cinco os municípios em risco de surto, dos quais três estão na mesma situação neste ano (Camaçari, Itabuna e Mossoró).
 
Entre os 102 municípios em alerta, 17 são capitais (veja quadro no fim do texto). Todas essas cidades merecem total atenção, pois qualquer descontinuidade nas ações de controle pode alterar o quadro para situação de risco. Os resultados dos municípios que realizaram o levantamento estão disponíveis em www.saude.gov.br e www.combatadengue.com.br
 
RESULTADOS REGIONAIS – A região Norte apresentou melhora nos resultados de infestação por larvas do mosquito Aedes aegypti. Entre 2008 e 2009, cresceu o índice de municípios em situação satisfatória e diminuiu o percentual dos que estão em estado de alerta nesta região.
 
Em relação ao ano passado, as regiões Nordeste e Sudeste têm mais municípios em alerta e com risco de surto. Centro-Oeste e Sul apresentam menos municípios com índice satisfatório e mais em alerta.

Fonte: Agência Nacional de Saúde

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