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Deputado Cirone Deiró exige contratação imediata de profissionais da saúde para garantir atendimento aos pacientes do Complexo Hospitalar de Cacoal

Com aprovação de R$ 200 milhões de recursos extras para a saúde, a contratação dos profissionais de saúde e de serviços para realizar cirurgias na rede privada, além da prorrogação do estado de calamidade na saúde foram propostas apresentadas ao secretário Fernando Máximo


Deputado Cirone Deiró exige contratação imediata de profissionais da saúde para garantir atendimento aos pacientes do Complexo Hospitalar de Cacoal  - Gente de Opinião

O deputado Cirone Deiró (PODE) apresentou na madrugada da última terça-feira, 30 de novembro, ao secretário Fernando Máximo as reivindicações de familiares e pacientes que não estão conseguindo atendimento médico no hospital de Urgência e Emergência-Heuro de Cacoal. Familiares de pacientes internados no Heuro denunciaram ao deputado a superlotação, incluindo os pacientes que esperam atendimento nos corredores devido à falta de profissionais para prestar atendimento médico. Cirone Deiró relatou ao titular da Secretaria de Estado da Saúde-Sesau que as dificuldades enfrentadas pelos pacientes para conseguir atendimento no Heuro ultrapassaram os limites toleráveis e que providências urgentes precisam ser adotadas para resolver a situação.

Recentemente, com o voto favorável do deputado Cirone, a Assembleia Legislativa aprovou crédito suplementar no valor de R$ 200 milhões para que o secretário Fernando Máximo contrate de forma emergencial novos serviços e profissionais para atender a grande demanda na rede pública de saúde. "Todos os deputados estão comprometidos com medidas que buscam melhorar o atendimento à população na área da saúde. Os projetos da Secretaria de Estado da Saúde têm sido priorizados na Assembleia Legislativa, infelizmente não estamos constatando as melhorias nos serviços oferecidos a população," assinalou.

Na avaliação do deputado Cirone, o enfrentamento à Covid-19 resultou na paralisação e suspensão dos atendimentos das cirurgias eletivas na rede pública de saúde em Rondônia. "Situação que se justificava a época, porque toda a estrutura do sistema de saúde foi direcionada para o enfrentamento da emergência de saúde pública em razão da pandemia. Ocorre que a suspensão desses serviços resultou em uma fila de espera que ultrapassa 25 mil pacientes que estão aguardando por algum dos procedimentos médicos que se enquadram na modalidade de cirurgias eletivas. O momento exige um plano de ação emergencial para reorganizar o atendimento aos pacientes da rede pública, especialmente no hospital regional e no Heuro de Cacoal", afirmou.

Cirone Deiró apresentou ao secretário Fernando Máximo a necessidade da Secretaria de Estado da Saúde-Sesau adotar medidas excepcionais para desafogar a enorme fila de cirurgias e exames que não foram realizadas nos períodos mais críticos de transmissão do coronavírus. "É inegável que uma das áreas mais atingidas pela pandemia foi o sistema de saúde. Diante dessa grande necessidade de reestruturação dos serviços de assistência à saúde em todos os níveis o secretário Fernando Máximo precisa adotar medidas que tragam respostas imediatas para a população, tanto no que diz a realização de exames, quanto a realização de cirurgias de pacientes que estão há quase dois anos, à espera desse procedimento, como também para o atendimento de urgência que colapsou" defendeu.

A contratação dos serviços de cirurgias na rede privada de saúde e a prorrogação do estado de calamidade foram algumas propostas apresentada ao secretário Fernando Máximo. Cirone explicou que para zerar a fila de mais de 25 mil pacientes à espera de atendimento médico hospitalar precisa de um plano de ação da Sesau para contratar serviços na rede privada. Segundo o deputado, essa medida já foi adotada por outros estados, a exemplo do Mato Grosso do Sul e São Paulo, que adotaram valores diferenciados da tabela SUS para a rede privada realizar os procedimentos cirúrgicos. "Com o devido acompanhamento do Tribunal de Contas e demais órgãos de controle é preciso pactuar com a rede privada uma tabela diferenciada de procedimentos em relação ao que tem sido pago atualmente pelo SUS, considerando que os valores da tabela SUS não cobrem os custos dos procedimentos. Em relação a prorrogação do estado de calamidade na saúde é preciso manter a estrutura criada para atender os pacientes da Covid", explicou

Cirone justificou a proposta diante do agravamento da situação nos últimos dias, porque o Heuro de Cacoal não está conseguindo atender nem mesmo os pacientes da emergência, situação semelhante enfrenta os pacientes do João Paulo, em Porto Velho. No caso de Cacoal, Cirone defendeu que o secretário Fernando Máximo disponibilize os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde para ajudar o município a colocar a Unidade de Pronto Atendimento-UPA em funcionamento. Segundo ele, o Heuro e o Hospital Regional atendem uma população de mais de 800 mil pessoas da grande região central do estado. "Por isso, é inadmissível que atendimentos de menor complexidade que deveriam ser realizados na UPA estejam sendo todos centralizados no Heuro, contribuindo para a precarização do atendimento de pacientes graves", concluiu.

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