Terça-feira, 26 de março de 2019 - 12h34
O deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT) apresentou
Projeto de lei nº 12/2019, estabelecendo no âmbito do Estado de Rondônia,
permissão e reconhecimento das práticas populares de educação e saúde nas
comunidades, como nova tecnologia de apoio complementar a saúde pública.
O deputado esclarece que a permissão e o reconhecimento das
práticas populares de educação e saúde visam o atendimento das comunidades
carentes do Estado, com vistas ao seu bem estar e a melhoria da qualidade de
vida.
“Estas práticas tem por finalidade a promoção da saúde e a
prevenção de doenças através de práticas que utilizam basicamente recursos e
terapias naturais”, reforça o deputado.
Entre as modalidades
terapêuticas adotadas nas práticas populares de educação e saúde estão: homeopatia popular, fitoterapia,
terapia floral, acupuntura, massoterapia, hidroterapia, cromoterapia,
aromaterapia, oligoterapia, geoterapia, quiropraxia, iridologia, hipnose,
trofoterapia, naturologia, ortomolecular, ginástica terapêutica, terapias da
respiração, reiki, constelação familiar, barras de acces, bioenergia e
radiestesia.
De acordo com a proposta de lei, estas modalidades deverão ser desenvolvidas por profissionais devidamente
habilitados e qualificados pelos respectivos órgãos de classe municipal,
estadual ou federal. A lei também autoriza e reconhece o trabalho desenvolvido na área de
educação e saúde pela Pastoral da Saúde, que em Rondônia atua há 28 anos, principalmente, na prevenção da saúde das comunidades
mais pobres e afastadas dos grandes centros médicos.
Ao defender a aprovação da lei, o deputado argumenta que a
Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a homeopatia como terapia
alternativa e complementar. E que o uso e a prática da “homeopatia por não
médicos” e um direito adquirido pelas comunidades em geral, reconhecido pelo
Código Brasileiro de Ocupações (CBO), numeração 322125.
Para o deputado, a aprovação desta lei é de relevância
social, “pois os atendimentos abrangem as camadas mais carentes da sociedade
rondoniana, pessoas que não tem acesso aos medicamentos industrializados e nem
sempre são disponibilizados pelo SUS, além de que, visa a educação e prática de
hábitos saudáveis com emprego de produtos naturais para recuperação e prevenção
a saúde física, mental, ambiental e segurança alimentar, contribuindo assim,
diretamente com o próprio SUS na prevenção de doenças”.
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